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“The End So Far”, álbum do Slipknot chega, porém, não muito benquisto

O novo disco foi produzido pela banda ao lado de Joe Barresi, mas não é o mais seminal do grupo

Novo EP do Slipknot é lançado | Foto: Instagram (@ slipknot)

Definido pelo próprio guitarrista da banda como “sem criatividade”, o Slipknot acaba de lançar seu sétimo álbum de estúdio: “The End, So Far”. Confira no player abaixo:

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O novo disco foi produzido pela banda ao lado de Joe Barresi e chega com a missão de suceder o celebrado álbum de 2019, “We Are Not Your Kind”, que marcou o terceiro número 1 consecutivo do Slipknot na Billboard 200. A missão foi dada, mas será que vai ser cumprida?!

Capa do álbum “The End, So Far”, do Slipknot | Foto: Divulgação

O novo trabalho pode não ser o álbum mais seminal do Slipknot, mas é um registro que traz um recado: a banda está na área há quase três décadas (foi formada em 1995). Então, pode-se considerar normal que o disco não apresente um novo conjunto de ideias, embora o líder Corey Taylor tenha declarado que a “alma” do Slipknot está incorporada no álbum novo.

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Com a brutalidade das batidas em “The Dying Song (Time to Sing)” e toda a fúria presente em “The Chapeltown Rag”, além de riffs bem trabalhados, como nas faixas “Warranty” e “Heirloom”, “The End, So Far” traz a essência do Slipknot: versão 2022 – mostrando-se cada vez mais vivo.

Tracklist de “The End, So Far”

1. Adderall
2. The Dying Song (Time To Sing)
3. The Chapeltown Rag
4. Yen
5. Hive Mind
6. Warranty
7. Medicine For The Dead
8. Acidic
9. Heirloom
10. H377
11. De Sade
12. Finale

“Yen”

Para promover a nova leva de sons, M. Shawn Crahan, percussionista e cofundador da banda
afirmou que tudo tem a ver com o início e o fim. “Nova música, nova arte e novos começos. Se prepare para o final”. A banda, inclusive, já havia liberado uma prévia audiovisual da sua nova era por meio de “Yen”, cuja direção é de Crahan. Assista:

Guitarrista Jim Root diz que novo disco da própria banda poderia ser melhor

Em entrevista ao Music Radar (via Metal Injection), o músico apontou alguns detalhes que o incomodaram durante a criação do disco que foi produzido por Joe Barresi (Tool, Queens Of The Stone Age) e que marcou o último trabalho da banda pela Roadrunner Records.

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Foto: Michael Campanella/Redferns/Getty Images

Para ele, o Slipknot não soube aproveitar todas as habilidades de Barresi e revelou que, por conta dos protocolos da COVID, não houve nenhuma pré-produção para o álbum.

Além disso, o guitarrista confessou que não participou tanto assim da obra e disse que o grupo passou por momentos de desacordo quando precisava fazer arranjos e juntar ideias para as músicas:

Joe Barresi é um produtor incrível. Ele tem um histórico incrível, e eu sinto que não estávamos preparados para Joe Barresi, e eu sinto que não fomos capazes de usar Joe Barresi em toda a sua capacidade, sabe o que quer dizer? Nós não fizemos pré-produção; nós essencialmente construímos esse disco no estúdio, e muito disso foi devido à COVID e a nós estarmos separados, e as circunstâncias nos levaram a fazer o disco do jeito que foi feito.

Com a minha mentalidade sendo do jeito que estava, eu não tinha muita criatividade. Eu me senti meio apressado tentando ter ideias para este ou aquele arranjo. Nós não fomos ensaiados como uma banda. Nós não viemos a conhecer as músicas por inteiro, e isso afetou o álbum. Isso nos atrasou. Não nos fez realmente discutir e brigar um com o outro, mas nos fez tentar descobrir, tipo, ‘Qual é a melhor maneira de abordar isso sabendo que estamos fazendo o que estamos fazendo?’

Este novo álbum do Slipknot mal foi lançado e já está dando o que falar, hein?!