‘The Beat Diaspora’ estreia no dia 25 de outubro no canal KondZilla, no Youtube. A série documental é uma inédita viagem musical e cultural que procura entender como as batidas do tambor nascidas na África se espalharam, se modernizaram tecnologicamente e vivem em constante retroalimentação entre diferentes comunidades afro-diaspóricas.
Com sua primeira temporada dividida em seis episódios, o projeto mergulha em diferentes cenas eletrônicas: São Paulo (funk paulista), Recife (brega funk), San Juan (reggaeton), Kingston (dancehall), Salvador (Bahia eletrônica) e Lagos (afrobeats) para investigar não apenas suas origens, desenvolvimento e desdobramento, mas, principalmente seu entorno geográfico e cultural. Além da sua forte conexão com a comunidade local, suas relações com a ancestralidade e sua constante influência na indústria da música pop.
Leia Mais:
- MC Guimê inicia nova fase na carreira e retoma parceria com a Kondzilla
- Produzido por Kondzilla, filme “Escola de Quebrada” inicia gravações
- “O Filho do Amor”: nova série de Kondzilla estreará no Globoplay
A criação é de Coy Freitas e a produção original do YouTube. A série documental é uma realização da MyMama Entertainment em coprodução com a KondZilla, produção executiva de Mayra Faour Auad, Konrad Dantas e Coy Freitas.
Já a curadoria é assinada por Chico Dub e Dago Donato. ‘The Beat Diaspora’ contou com 5 diretores, sendo eles Tico Fernandes, Roguan (Roberto Andreoli que dirigiu dois episódios), Carol Lima, Bruno Zambelli e Joyce Prado. E teve a direção de fotografia de Urso Morto e o roteiro feito por Juliana Borges e Joyce Prado. A produção executiva de João da Terra.
‘The Beat Diaspora’
A popularização das tecnologias de produção musical nos últimos 20 anos e o advento da internet moldaram novas formas de música eletrônica em ambientes urbanos de todo o mundo.
Durante este período, novos estilos musicais dançantes surgiram, e ainda vêm surgindo, praticamente em todas as esquinas do planeta: do Brasil à Angola, da África do Sul à Argentina. Os resultados são os mais variados possíveis: baile funk, amapiano, reggaeton, cumbia digital, kuduro, tribal guarachero, tecnobrega, gqom, shangaan electro, neo perreo, bounce, footwork, dentre muitos outros.
Para construir intimidade com o tema, anfitriões oriundos de cada uma das cenas e cidades retratadas foram convidados a conduzir as narrativas, conversando com artistas pioneiros, estrelas da música, jovens talentos, pesquisadores e jornalistas. Além de investigar comportamento e estilo de vida, contexto político-social, movimentos de dança, moda, festas de rua como os fluxos e sound systems, manifestações tradicionais, economia, mercado e estética visual.