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“Tentei mostrar o que o Brasil tem de melhor”, diz Teresa Cristina sobre lives

Sambista falou sobre os altos e baixos da pandemia e sobre o título de “Rainha das Lives”


#PalcoPOPline desta segunda-feira (3/05), recebeu três mulheres de diferentes gerações do samba: Teresa Cristina,  Marvvila e Ana Clara. Durante a live, as cantoras comentaram sobre as suas influências na carreira, altos e baixos da pandemia e muito mais. A música, claro, rolou solta.

A cantora carioca se destacou como a “rainha das lives” diante das suas lives diárias com grandes nomes da música em um clima de descontração, leveza e a mensagem de esperança para dias melhores. Tudo começou como uma forma de ajudar sua mãe a passar pelo isolamento.

“Eu comecei a fazer para ajudar minha mãe que estava muito triste e com toda a razão… acompanhando as notícias, as mortes, essa confusão que está o Brasil. E gradualmente eu fui fazendo e quando eu percebi estava fazendo todo dia. Foi meio que uma válvula de escape para fugir dessa realidade tão dura que a gente está vivendo”, Tereza Cristina.

(Foto: Fernando Young)

Ao todo, já foram 370 dias de live, que soma 850 horas ao vivo. Mas Tereza não surgiu sozinha: teve parceria de Zeca Pagodinho, Chico Buarque, Gilberto Gil, Marina Lima, o ex-presidente Lula. “Fora momentos muito pontuais. Eu poder entrar em contato com pessoas que admiro. Me confortou, me deu alento, alegria e esperança. E tem o fato de entrar em contato com as pessoas quando a gente tem que ficar em casa. Foi importante pra mim para manter o diálogo. Tentei mostrar o que o Brasil tem de melhor culturalmente”, diz a sambista.

Nascida Kassia Marvila, a cantora Marvvila tem 21 anos e é natural de Bento Ribeiro, subúrbio do Rio de Janeiro. A artista é a nova aposta para o segmento samba e pagode, com um toque de pop. O primeiro passo da carreira de Marvvila foi a participação no recém-lançado EP de pagode de Ludmilla, “Numanice”. A música “Não é Por Maldade” teve sua estreia no Top 100 do Spotify.

Marvvila. Foto: Divulgação

Ana Clara e Marvila também comentaram a importância das mulheres como Alcione, Teresa Cristina e Beth Carvalho para os trabalhos das sambistas. “Eu me sito representada por mulheres. elas me fizeram os olhos brilhar. A Teresa foi tão gentil e solícita. Faz a gente se sentir especial“, destacou Ana Clara. “Elas inspiram e fazem a gente não desistir”, diz Marvila.

Ana Clara. Foto: Divulgação

Aos 26 anos, Ana Clara se dedica profissionalmente à música há 13. A proximidade com o samba veio por influência do pai, que segundo ela “era um cara boêmio e amante de samba”. Mesmo tendo nascido na região sul do país, abraçou o gênero popularmente conhecido no Rio de Janeiro e São Paulo e, desde então, buscou aprimorar-se através de aulas de violino, piano e, mais recentemente, violão.