Taylor Swift e SZA são duas artistas que movimentam a indústria fonográfica norte-americana hoje, e que colecionam êxitos a nível global com os bem-sucedidos discos “Midnights” e “SOS”, respectivamente – ambos lançados na reta final de 2022. Encabeçados pelos hits “Anti-Hero” e “Kill Bill”, com os projetos as artistas conquistaram números expressivos e estabilidade em charts e paradas, recordes e turnês megaproduzidas. Para o site estadunidense Gold Derby não é cedo para dizer que o prêmio de “Álbum do Ano”, o mais importante do Grammy Awards, deve ficar entre elas em 2024…
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Ainda que tenhamos pela frente bons meses até o final do período de elegibilidade de obras ao Grammy 2024, que termina em 30 de setembro deste ano, o site afirma que “há boas razões para acreditar que essas duas mulheres são as favoritas”. A publicação reconhece que surpresas podem surgir pelo caminho e que um novo favorito pode entrar em cena, no entanto, prevê que o próximo gramofone de “Álbum do Ano” será entregue a uma delas.
No que se refere à SZA, o Gold Derby enaltece a voz do R&B pelo fato de, cinco longos anos após a chegada de seu álbum de estreia (o “Ctrl”, de 2017), ela ter conseguido lançar um segundo disco que fizesse tanto barulho ou até mais que o seu antecessor, sobretudo em uma indústria em que é comum testemunharmos a carreira de um artista diluir do segundo disco em diante. Definitivamente, não é o caso do aclamado pela crítica e público “SOS”.
O site de previsões pondera, ainda, que dificilmente a Academia do Grammy não levaria em consideração os números do disco, que garantiu o topo da Billboard 200 por 10 semanas, além de todo o sucesso de “Kill Bill” na Billboard Hot 100 (com previsões de escalar ao #1 nas próximas semanas) e os recordes obtidos por SZA desde o lançamento, em 9 de dezembro.
“Também pode ajudar o fato de ‘SOS’ ser um dos álbuns sonoramente mais variados da temporada, combinando R&B, hip-hop, pop e rock para criar uma audição diversificada, mas coerente. Isso significa que pode atrair uma faixa mais ampla de eleitores, especialmente se a escalação final tiver pouca diversidade de gênero e não houver outras opções claras para esses eleitores”, reflete o site, acerca da pluralidade que o disco de SZA traz em termos de sonoridade.
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Já no que diz respeito à dona do “Midnights”, o Gold Derby aponta que, em quase toda a sua carreira de dez álbuns de estúdio, ela sempre teve a Academia a seu favor. E isso fica muito claro pelo fato de Taylor ser a única mulher na história a ganhar o prêmio de “Álbum do Ano” três vezes – ela coleciona um total de 12 troféus da honraria e 46 indicações.
“O Grammy é definitivamente um pouco tendencioso para discos pop, e Swift é uma das principais artistas pop de sua geração. Sim, ela pode ter três ‘AOTYs’, mas se alguém vai coletar o máximo de todos os tempos, Swift não seria uma escolha estranha. Ela também seria a escolha segura: ela está na indústria há algum tempo, ela faz uma música um tanto acessível, ‘Midnights’ é digerível para ouvintes de todas as idades e ela não aliena muitos públicos”, ponderou o site, levantando a questão de que Taylor poderia ser a escolha mais “segura e confortável” para os votantes.
Será que veremos essa batalha de gigantes no Grammy 2024?!