Em 2016, o mundo estava em polvorosa com as eleições presidenciáveis para os Estados Unidos. Muitos artistas do pop se posicionaram a favor da Hillary Clinton, que era a principal rival de Donald Trump (que acabou sendo eleito). No entanto, Taylor Swift se recusou a tomar partido e foi criticada por isso. Anos depois, ela explica o que aconteceu, afirmando que o silêncio foi uma maneira de defender a si própria.
Em entrevista ao The Guardian, ela explicou que naquele momento de vida ela estava abalada após recaída do câncer da mãe, Andrea Swift. Além disso, ainda estava se recuperando do baque emocional após toda a polêmica envolvendo Kanye West e sua esposa Kim Kardashian.
“Eu estava apenas tentando proteger minha saúde mental – não lia muito as notícias, votava, dizia às pessoas para votar. Eu sabia o que eu podia lidar e sabia o que não podia. Eu estava literalmente prestes a quebrar”, desabafou. “Eu me senti apenas inútil. Foi talvez até como um obstáculo”.
Hoje em dia, Taylor se posiciona com mais frequência e afirma que se sente “realmente arrependida por não ter dito nada”. Em outro momento da vida, teria endossado Hillary Clinton como presidente.
Na mesma entrevista, ela criticou Donald Trump. “Somos uma democracia – pelo menos, deveríamos ser – onde você pode discordar, concordar, debater. Realmente acho que ele acha que isso é uma autocracia”, soltou.