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Spotify remove 750 mil faixas com ‘falsos streams’, revela site

Artistas afirmam terem sido prejudicados injustamente e criaram o movimento “Restore Our Music”
Foto: Pixabay

O Spotify removeu 750.000 mil faixas com ‘falsos streams’ da plataforma, de acordo com o site Digital Music News. Após essa ação, mais de 5.000 artistas independentes assinaram uma petição chamada “Restore Our Music”exigindo que a plataforma restabeleça as músicas.

De acordo com o portal, um músico entrou em contato na semana passada com a notícia de quedas sem precedentes, e essa mensagem gerou uma enxurrada de relatórios sobre a situação. Uma análise do advogado da indústria musical Wallace Collins, da distribuidora DistroKid, além de postagens de mídia social escritas por criadores frustrados, sugerem que o esforço abrangente de remoção de músicas impactou cerca de 750.000 faixas.

“Os serviços promocionais de terceiros que anunciam streams em troca de pagamento violam nossos termos e condições, e usá-los pode resultar na remoção de sua música do Spotify”, afirma o comunicado do Spotify for Artists.

A DistroKid lançou um formulário de contra-notificação que seus artistas podem utilizar para apelar da decisão de remoção das suas faixas. Além disso, o CEO da distribuidora de música, Philip Kaplan, enfatizou que “essas remoções foram agnósticas quanto ao distribuidor e afetaram a música de todos os distribuidores, não apenas do DistroKid”.

No entanto, muitos artistas estão relatando que, embora não tenham usado um serviço de transmissão falsa, o Spotify ainda removeu suas faixas. Muitos desses indivíduos também assinaram a petição mencionada, exigindo que o Spotify “restaure suas músicas”. Cerca de uma semana atrás, o artista de Buffalo, Dylan Toole, divulgou a petição, que tinha recebido mais de 5.100 assinaturas até o último dia 12 de janeiro.

“Eu nunca usei ‘streams falsos’ com meus singles e todos eles foram removidos”, comentou um signatário da petição, “mesmo aqueles que dificilmente conseguem plays, como 5 streams por mês, se eu tiver sorte. Minha música acabou!”, diz um músico.

“Eles tiraram minha música porque me acusaram de transmissões falsas. Nunca usei streams falsos na minha vida ”, comentou outro músico ao explicar o motivo para assinar a petição.

 

Falsos Streams no mercado musical brasileiro

 

A IFPI, organização que representa a indústria da música gravada mundialmente, e seu grupo nacional, Pró-Música Brasil, anunciaram no último mês de outubro uma série de ações de sucesso contra sites de manipulação de streaming no Brasil. Como resultado dessas ações, vários sites, incluindo o proeminente site turbosocial.com.br, deixaram de oferecer serviços de manipulação de streaming de música.

A manipulação de streaming envolve a criação de ‘execuções’ artificiais em serviços de streaming de música digital que não representam uma escuta genuína. A prática prejudica a precisão dos gráficos e, em última análise, a precisão dos pagamentos de royalties de serviços de streaming para criadores de música.

Saiba mais acessando aqui.

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