Que os jovens com idades entre 18 e 24 anos, decidem e ditam tendências nas diferentes plataformas de conteúdos digitais, isso não é novidade para ninguém! Mas, contrariando um pensamento vinculado ao protagonismo do digital, o hábito da leitura permanece forte nessa geração.
Muitos adolescentes escolhem e aproveitam esse passatempo transformando-o em músicas, gerando uma atmosfera ou clima, com diferentes playlists e compartilhando seu fanatismo por meio de podcasts temáticos. O foco está no ouvinte que experimenta a sensação de estar acompanhado e, ao mesmo tempo, poder realizar outra atividade enquanto se entretém ou se informa.
Assim nasceram os “Bookstagramers” ou “Booktokers” – jovens que comentam livros usando uma linguagem muito particular e que marcam a nova tendência desta Geração Z, quebrando estereótipos de que ler é nerd. Com o surgimento e crescimento desses influenciadores, o Spotify notou uma mudança expressiva nas buscas de seus usuários por palavras-chaves relacionadas ao tema. Por exemplo, a pesquisa pelo termo “músicas para ler” registrou um aumento de 48% e as “músicas para estudar”, 41% a mais na procura.
Esta tendência que cresce entre a geração Z que vive no Brasil busca musicalizar os momentos que têm tudo a ver com aprendizagem, estudo e concentração para realizar suas tarefas na escola ou universidade. As playlists que os adolescentes e jovens mais ouvem quando o assunto é aprender algo, são: Instrumental Study, Intense Studying, Chill Lofi Study Beats, Reading Soundtrack e Jazz for Study.
Spotify revela perfil de consumo dos millennials e da geração Z
Se 2020 se comportou como um “alerta cultural”, como a pesquisa Culture Next do Spotify apontou no ano passado, 2021 está se preparando para ser um “renascimento cultural”. Bom, pelo menos é o que prevê a mais recente pesquisa divulgada pela plataforma.
Dividido em três novos capítulos: Ouvintes, Criadores e Anunciantes, o relatório explora os modos como as perspectivas distintas dos millennials (de 26 a 40 anos) e da Geração Z (pessoas de 16 a 25 anos) – e as sobreposições inevitáveis entre elas – estão moldando o cenário do áudio. Confira a pesquisa completa acessando aqui.