O Spotify divulgou nesta manhã (23) o relatório de seu primeiro quadrimestre em 2024. Segundo o estudo, a plataforma de streaming contabiliza 615 milhões de ouvintes mensais em todo o mundo, um crescimento de 2,2% em relação ao final de 2023. A audiência da América Latina lidera o número de usuários ativos, com 135,3 milhões de ouvintes.
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Foto: Divulgação/Spotify
De janeiro a abril deste ano, o Spotify registrou uma taxa de crescimento da receita em 20%, chegando a cerca de R$20 bilhões. Entre os assinantes premium, o relatório verifica uma taxa de crescimento de 14% ano a ano, alcançando 239 milhões de ouvintes, atingindo a meta da projeção da empresa. Destes, 22% estão na América Latina.
Apesar da taxa sobre a receita gerada indicar crescimento, o valor da receita no início deste ano apresenta uma queda de aproximadamente 1% daquela gerada no quadrimestre anterior. Naquele período, o Spotify registrou R$200 milhões a mais, na cotação do euro de hoje.
Ao mesmo tempo, entre os assinantes, a plataforma de streaming registrou taxa de crescimento de 5,5% ao ano sobre a receita média de cada um destes usuários. Trocando em miúdos, a receita gerada por cada assinante atingiu o valor de R$25,05. De acordo com o relatório, isto se deve aos benefícios de aumento de preços na plataforma, em parte compensados pelo mix de produtos e mercados.
Além disso, o número de ouvintes ativos mensais ficou 3 pontos abaixo do projetado pela empresa digital. Entre os assinantes, os pacotes de família e duo trouxeram maior performance em relação a todas as outras modalidades.
Daniel Ek, CEO do Spotify. Foto: Noam Galai/Divulgação
“Falamos sobre 2024 como o ano da monetização e estamos cumprindo essa ambição. Agora que mudamos para focar no forte crescimento da receita e na expansão das margens, vemos uma clara oportunidade para garantir que também continuaremos a crescer no topo do nosso funil. Estou bem com as mudanças que estamos a implementar e continuo muito confiante na nossa capacidade de alcançar os planos ambiciosos que delineamos”, afirma Daniel Ek, fundador e CEO do Spotify.
Em relação ao operacional, o Spotify gastou aproximadamente R$453 milhões em encargos sociais, impostos associados aos salários e benefícios dos empregados em alguns dos países em que opera.
Sobre a margem bruta, o Spotify revela que expandiu 243 pontos bases interanuais para atingir 27,6%, enquanto o lucro bruto ultrapassou R$5,52 bilhões pela primeira vez na história da instituição. Em geral, as taxas de operação estavam abaixo da expectativa inicial da empresa.
