Pabllo Vittar era aguardada com muita expectativa pela população de Cametá, município do Pará, como atração principal do Festival de Verão da Diversidade, no entanto, a artista teve sua apresentação cancelada. Políticos conservadores entraram com um pedido de suspensão junto ao Ministério Público do Pará alegando que o cachê a ser pago à drag queen, no valor de R$421 mil, era “alto demais” em relação ao tamanho do município e quantidade de habitantes que nele vive.
Foto: Gabriel Renné
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A decisão, que já tramitava na Justiça há alguns dias, vinha gerando repudio por parte dos fãs de Pabllo nas redes sociais. Nesta sexta-feira (28), a artista foi ao Twitter lamentar a oficialização da suspensão não só de sua apresentação como de todo o festival, que aconteceria neste final de semana.
“Filhas, como vocês viram, o show que aconteceria amanhã no Festival de Verão da Diversidade de Cametá foi cancelado. Algumas coisas saem do nosso controle e nesse caso sabemos bem o nome disso, né? Mas queria agradecer aqui ao prefeito e Prefeitura de Cametá que lutam do nosso lado para uma sociedade diversa e igualitária. Não vamos nos ver esse final de semana, mas vamos trabalhar juntos para que nosso encontro seja o mais rápido possível! Amo vocês!”, declarou Pabllo.
A voz de “Penetra”, inclusive, já tem data para voltar ao Pará. Ela se apresenta na capital, Belém, no dia 11 de novembro com a “Noitada Tour”.
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Victor Cassiano, prefeito de Cametá desde 2021, lamentou a suspensão do evento e a perda para a comunidade LGBTQIA+ do município, através de um depoimento no Instagram. Na rede social, o político publicou um vídeo listando vários dos feitos que já viabilizou à população do município antes de repudiar as decisões que fizeram com que o festival caísse por terra.
Na web, fãs da artista e internautas também lamentaram o cancelamento do evento e os ataques conservadoristas à Pabllo. “Que triste ver isso acontecendo em 2023!!!! Um horror”, se queixou uma. “Esses homofóbicos que se lasquem! Fique bem, mami”, reagiu um outro. “Se eu fosse você, faria um show de graça na cidade, gravaria um doc babado e venderia o doc/show pra alguma plataforma de streaming por 10x o valor do cachê”, sugeriu um terceiro.
