A atriz Sheron Menezzes poderia ter sido uma Rouge! Ela contou, no podcast “Quem Pode, Pod”, que participou das audições para o programa “Popstars” (2002), do SBT, antes de iniciar sua carreira como atriz de novelas. “Eu gravei a musiquinha, mandei, passei e fui para São Paulo [para a audição]”, conta a estrela de “Vai Na Fé”.
Leia mais:
- Sheron Menezzes revela desafios ao viver Sol em “Vai na Fé”
- “Melhores do Ano”: lista de indicados tem “Os Outros”, “Vai na Fé” e “Terra e Paixão”
- Chefe do Globoplay responde sobre possibilidade de um documentário do Rouge
- Sandy & Jr, Rouge, Ivete e mais: versões abrasileiradas que foram sucesso nos anos 00s
Na época, Sheron morava no Sul e fazia muitos testes para TV. O “Popstars”, que formou o grupo Rouge, foi mais um deles. “Passei na primeira fase. Acho que nunca contei essa história. Eu não passava em nada, então pensei ‘vou virar cantora'”, diz. Sheron também tinha feito teste para a novela “Esperança” (2002), da Globo, e acabou passando neste.
“Me chamaram para fazer o teste [de Esperança] em São Paulo e eu falei: ‘não vou, minha mãe está trabalhando, a personagem tem 25 anos, eu tenho 18, não vou passar’. Aí minha mãe disse: ‘ah, tu vai. A gente está há quatro anos tentando’. Fui. Cheguei lá e tinha um monte de mulher linda, um monte de preta linda. Fiz o teste, voltei pra casa, esperando resposta do ‘Popstar’, e aí me ligaram: ‘o diretor amou, ele e o Benedito conversaram, e decidiram botar a personagem mais nova para você fazer’. Larguei tudo no Sul e me mudei de mala e cuia para o Rio de Janeiro”
A formação do Rouge no “Popstars”
Foram 30 mil inscrições de garotas para o programa “Popstars”, exibido pelo SBT e pelo Disney Channel. Sheron Menezzes passou na primeira peneira, que selecionou seis mil candidatas para uma audição no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo. Marjorie Estiano também participou dessa etapa.
Foram várias baterias de testes ao longo de meses até chegar à formação oficial do grupo, com cinco integrantes: Aline Wirley, Fantine Thó, Karin Hils, Lissah Martins e Luciana Andrade. O grupo vendeu milhões de cópias e é adorado por fãs até hoje.
Uma curiosidade é que Aline Wirley conta que, na época, achava que só haveria espaço para uma negra no Rouge – por conta do racismo ao qual estava acostumada. “Éramos três finalistas negras e a gente tinha certeza que só entraria uma de nós, porque só cabia espaço para uma negra”, lembra.
“Aí a gente teve a surpresa boa de eu e a Karin sermos escolhidas. E, naquela época, eu ainda não entendia o quanto era importante para mim ocupar aquele espaço”, completa.