A série musical “Nada Será Como Antes” que estreou em agosto de 2021 e reuniu dez nomes da nova cena musical brasileira agrupados em duplas inéditas, encerra a iniciativa com o lançamento nesta sexta-feira (26) do EP que leva o nome do projeto. Enquanto que o minidocumentário, fruto da iniciativa que apresenta como músicas foram criadas remotamente, será lançado em breve na plataforma Taboom!.
> Plataforma Taboom lança projeto com encontros musicais inéditos
O EP com a participação de todos os artistas envolvidos na Série Musical estreia nas plataformas de streaming juntamente com o lançamento de “Leão”, quinto e último single do “Nada Será Como Antes”, composto por Maria Luiza Jobim e Zé Ibarra, dois artistas cariocas e representantes da nova MPB que apesar das semelhanças, nunca tinham se visto até que receberam o desafio de fazer música juntos.
Quando os convites para os artistas começaram a ser feitos, em julho de 2021, ainda era difícil vislumbrar o fim do isolamento, e tanto a cena musical quanto a relação entre artistas e público não estavam no seu momento mais vivo.
Os artistas Tuyo, Teago Oliveira (Maglore), Helio Flanders, Jup do Bairro, Dinho Almeida (Boogarins), Maria Luiza Jobim, Romero Ferro, Jonathan Ferr, Zé Ibarra e Brisa Flow aceitaram o desafio da série musical e ao longo dos meses de agosto, setembro e outubro, se dividiram em duplas inéditas para a criação de cinco novos singles. Assim, além de criar um registro sobre o momento de reclusão pandêmico, o projeto teve como objetivo aproximar os músicos do público.
Todo o processo de finalização, mixagem e masterização das músicas ficou a cargo do produtor mineiro Leonardo Marques, que se juntou às duplas na metade do processo e ajudou a garantir a identidade sonora do projeto como um todo, ainda que as músicas tenham ficado tão diferentes entre si.
Com exceção de Maria Luiza Jobim e Zé Ibarra – que acabaram se reunindo no Rio de Janeiro, as duplas compuseram as músicas à distância e a maioria também gravou as faixas sem se encontrar. Nenhum dos artistas havia trabalhado junto antes e assim como Maria Luiza Jobim e Zé Ibarra, Jonathan Ferr e Helio Flanders também não se conheciam antes do projeto.
“Tem Que Ser”, de Romero Ferro e Teago Oliveira, foi o primeiro single a ser lançado e teve uma sugestão dada pela audiência acatada na versão final da música. Direto de Valencia, na Espanha, o músico Visentin, que estava assistindo à live, escreveu em cima da melodia que estava sendo composta em tempo real: “e se for, tem que ser por amor”. E a frase acabou sendo não só incorporada na música, como dando origem ao refrão e ao título da faixa.
“É muito gratificante ver quanta coisa a gente é capaz de realizar a partir de um sim. Na verdade, nesse caso, de vários sims: o da Taboom, ao abraçar o projeto e executá-lo e o de cada um dos artistas convidados, que tiveram a coragem e a generosidade de topar fazer parte de um projeto diferente de tudo o que já tinham feito. E o resultado, depois de três meses e mais de 20 lives, são 5 novas músicas incríveis, novas amizades e uma obra que através da percepção de dez nomes super relevantes da nossa música, representa um registro histórico desses tempos loucos em que vivemos” diz Laura Damasceno, idealizadora e produtora do projeto.
“A Taboom é uma ferramenta para que criadores de conteúdo se conectem melhor — com fãs, com outros criadores, e por aí vai. Ainda somos uma plataforma nova mas temos orgulho de já ter possibilitado encontros incríveis, como esses vários do ‘Nada Será Como Antes’. O resultado é esse EP riquíssimo, construído através das conexões que testemunhamos na plataforma, tanto dos artistas entre si quanto deles com o público.”, diz Bruno Orsini, co-fundador da Taboom.
Série Musical “Nada Será Como Antes”
A série musical “Nada Será Como Antes” reuniu dez nomes relevantes e ascendentes da música brasileira divididos em duplas inéditas, para compor, transbordar e transformar suas angústias dos tempos pandêmicos em canções. Esses encontros musicais foram acompanhados ao vivo pelo público através de lives na plataforma da Taboom, e este pôde não só assistir, como ajudar a escolher os caminhos das músicas e até enviar gravações que de fato foram usadas nas versões finais das faixas.