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Sergio Mendes, que morreu aos 83 anos, ajudou a popularizar bossa nova no mundo

Músico carioca faleceu nesta sexta (6), em Los Angeles, nos EUA, onde morava há mais de 60 anos
Voz por trás do sucesso "Mas Que Nada", Sergio Mendes morre aos 83 anos. Foto: Simon Staun

Um dos ícones da bossa nova e um dos artistas brasileiros mais reconhecidos no exterior, Sergio Mendes faleceu, aos 83 anos, nesta sexta-feira (6). O músico natural do Rio de Janeiro morreu em Los Angeles, nos Estados Unidos, para onde se mudou em 1964 para fugir da ditadura militar. Conhecido pela canção “Mas Que Nada” e outros sucessos e feitos, o artista tornou-se emblemático para o gênero da bossa nova, propagando-o para o mundo.

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Foto: Instagram/@sergiomendesmusic

A morte de Sergio Mendes foi confirmada pela família do artista, que não deu detalhes sobre o que levou ao falecimento. Desde o final do ano passado, ele vinha enfrentando doenças oriundas de problemas respiratórios. Ele deixa a esposa, a cantora Gracinha Leporace, e dois filhos, Gustavo e Tiago Mendes. Famosos lamentam a morte do artista e o homenageiam por suas contribuições à música e à bossa nova.

O músico, nascido em 1941 em Niterói, começou a carreira cedo, entre os anos 1950 e 1960, momento em que o movimento samba-jazz demonstrava força no Rio. Logo no início de sua trajetória, ele chamou atenção de grandes nomes como Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Baden Powell, com quem fez parcerias.

Após se mudar para os Estados Unidos em meados da década de 60, o artista formou o grupo Sérgio Mendes & Brasil 66. O maior sucesso de sua carreira é “Mas Que Nada”, que conferiu a ele projeção a nível internacional. A canção, originalmente escrita por Jorge Ben Jor, foi lançada por Mendes em 1966 e, 40 anos mais tarde, foi regravada em parceria entre o músico e o grupo Black Eyed Peas.

Entre os diversos prêmios que recebeu em vida, Sergio Mendes levou para casa o Grammy de “Melhor Álbum de World Music” pelo disco “Brasileiro” (1993). Ele chegou a arrematar outras duas indicações na categoria, por “Encanto” (2011) e “Magic” (2015).

Um outro destaque foi a vitória em dois prêmios no Grammy Latino, além de uma indicação a “Melhor Canção Original” no Oscar pela música “Real in Rio”, que embala a animação “Rio” (2011).

Em vida, colaborou com grandes nomes do jazz, a exemplo de Herb Alpert e Cannonball Adderley. Também emplacou parcerias com artistas como Frank Sinatra e John Legend. O último disco do artista foi “In the Key of Joy” (2020).

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