O Selo criativo IXI representará o Brasil e a cultura afro-diaspórica no Festival Internacional Timbalaye “La ruta de la rumba” – XV edição, que acontecerá no domingo, dia 20 de agosto, em Havana, Cuba. O selo apresentará o projeto “Brasil Diáspora Bantu” idealizado pelo cantor, compositor, instrumentista e diretor Enio, que destaca um coletivo de artistas baianos compostos por Gabi Guedes, Aiace, Dede Fatuma e Marcos Santos.
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O espetáculo musical traz na sua construção sonora referências dos povos de línguas bantu na cultura brasileira, que vão desde o afrobeat, o samba, até ao Afro-Pop baiano. Baseados nos ritmos afro-diaspóricos do Universo Percussivo Baiano, “Brasil Diáspora Bantu” leva aos palcos da capital cubana “um encontro real da sonoridade tradicional e contemporânea da Bahia. Uma experiência que dialoga com a cultura afro-bantu ancestral e afro-futurista”, explica Enio.
A Produtora e Co-Realizadora do projeto, Raína Biriba, explica a importância do intercâmbio cultural e como os vínculos e influências artísticas perpassam os artistas no presente.
“Muitas vezes associamos a diáspora africana a um movimento passado, ancestral. Sim, esse movimento foi um divisor na construção das identidades culturais no mundo a fora. Porém, a diáspora é também presente e constrói futuros“, afirma Raína.
“Para nós, é uma honra representar o Brasil e a Bahia em Cuba, território de resistência e também grande porto da diáspora negra latino americana. Levar a sonoridade afro brasileira contemporânea, o universo percussivo baiano, neste grande intercâmbio e cooperação internacional e, finalmente sentir a raiz dessa irmandade ancestral que nos une, aqui pela música”, destaca Raína Biriba, Produtora e Co-Realizadora do projeto “Brasil Diáspora Bantu”.
Raína Biriba, Produtora e Co-Realizadora do Brasil Diáspora Bantu. Foto: José de Holanda/Divulgação
A participação do Brasil no Festival Internacional Timbalaye “La ruta de la rumba” – XV edição foi possível graças ao apoio da Embaixada do Brasil em Cuba. O grupo também colaborará com as atividades propostas pelo Festival, como o Colóquio Sons da identidade cultural: entre tambores Brasil – Cuba na Casa de África de Havana e a oficina Ritmos do Candomblé Congo-Angola na União de Escritores e Artistas de Cuba (UNEAC).
