Sam Smith resolveu pela liberdade e assumiu que é homossexual. Logo depois, ele foi além afirmou que é uma pessoa não binária (que não se encaixa nos padrões masculinos, nem femininos). De fato, foi um ato de coragem dele, mas que significou uma mudança de vida grande com a autoaceitação. No entanto, ele tem que enfrentar o preconceito. Em entrevista ao podcast Changes, ele diz que está ciente que perdeu fãs por conta da homofobia e transfobia.
“Em termos de música, definitivamente sinto que algumas pessoas se afastaram, acho que puramente por homofobia e transfobia”, soltou.
Elu continua: “Minha música sempre foi queer. ‘In The Lonely Hour’ era sobre estar apaixonade por um cara hétero. É fascinante como a política das pessoas às vezes pode chegar em seu amor pela música.”
Sam Smith não quer ser uma ameaça aos gêneros pré-definidos. Para ele, o importante é levantar uma conscientização de que uma terceira via.
“Definitivamente não estou tentando destruir o gênero em meus pontos de vista ou minha expressão. Neste momento, o que é necessário é apenas reconhecer que existe uma terceira caixa e que as pessoas trans existem. A vida de todos é tão importante quanto a dos outros“, explica.
Atualmente Sam Smith faz grande sucesso com a faixa “Unholy”, que tem parceria com a cantora trans Kim Petras. A letra fala justamente sobre estar em uma sociedade sendo o que a igreja considera um pecado. No entanto, a autenticidade passa na frente.