Em recente participação no “Que História É Essa, Porchat?”, talk show de Fábio Porchat para a GNT, Xuxa deu um depoimento que fez voltar à tona a já conhecida aversão de Roberto Carlos por roupas escuras. A eterna ‘Rainha dos Baixinhos’ contou que, durante uma gravação de fim de ano da TV Globo, o ‘Rei’ tomou um susto ao vê-la sob um vestido preto estampado com um pavão lilás. E não é só com o preto que o intérprete de “Emoções” se incomoda – o mesmo vale para o roxo, o marrom e qualquer outra tonalidade mais escura… Mas, afinal, que superstição é essa que Roberto Carlos segue com tanto afinco?!
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A Fábio Porchat, a apresentadora contou que a situação foi tão inusitada e impressionante que o cantor, após vê-la sob o traje preto, chegou a entrar em seu camarim e tomou um banho de duas horas na tentativa de se livrar das ‘energias’ que pudessem estar impregnadas no vestido de Xuxa. Ela compartilhou, inclusive, que chegou a ser orientada a trocar de roupa, mas que ‘bateu o pé’ e continuou com o vestido.
O look em si é tão memorável que até Anitta já o pediu emprestado, porém Xuxa não conseguiu o achar. Ainda assim, a cantora conseguiu reproduzir o modelito para apresentar o Grammy Latino, em Las Vegas, Estados Unidos, em novembro do ano passado.
Em um outro episódio, em 2014, a atriz Júlia Fajardo foi à gravação do tradicional especial de fim de ano do ‘Rei’ para a TV Globo e escolheu uma cor um tanto “polêmica” para o seu vestido: marrom. À época, a imprensa apontou como ‘gafe’ a escolha da atriz e muitos se questionaram se o cantor não teria chegado a “torcer o nariz”.
Fato é que um dos maiores protagonistas da Jovem Guarda só é visto sob vestimentas brancas e azuis – as cores prediletas dele. O próprio artista já revelou que só se sente bem utilizando essas cores, que se transformaram em uma espécie de “dress code” em suas gravações. Até os artistas que anualmente dividem os vocais com ele no palco do especial de fim de ano seguem o padrão.
Um outro fator associado ao desprezo do ‘Rei’ por determinadas cores tem relação com o avô, Joaquim Braga. Dizem que ele nunca montava a cavalo vestindo alguma peça marrom, e que Roberto teria “herdado” essa aversão. Não à toa tivemos o episódio do vestido de Júlia Fajardo em 2014…
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Apesar de sua superstição ser pauta recorrente já há algumas décadas, o artista já garantiu em declarações antigas que não é uma pessoa supersticiosa. Ele, na verdade, tem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), o que explicaria a intensidade de algumas “manias” que fazem parte da rotina dele.
Há indícios de que, além do problema de Roberto com algumas cores, sejam características dele algumas outras “manias” como aversão ao número 13, a palavras negativas, a passar debaixo de escadas e até a voltar a fita do gravador.