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Roteiro Prince – Welcome 2 America

INTRODUÇÃO

Oi, eu sou a Pamella Renha e estou aqui pra falar sobre um artista a frente do seu tempo, que transcendeu todos os rótulos para eternizar seu nome entre os maiores da história. Músico, cantor, compositor, multi-instrumentista, produtor, ator, dançarino, filântropo, ativista… Quantos predicados cabem em Prince? E pra falar sobre ele, eu tenho a companhia do cantor Duh Marinho.

Tudo bem, Duh? Como você conheceu o Prince?

*** Resposta do Duh

Imagino que ele seja uma grande inspiração artística, certo? Qual a sua relação com o artista em si?

*** Resposta do Duh

Uma coisa que é preciso falar é que o Prince foi um artista muito prolífico. Pra nossa sorte e de milhares de fãs mundo afora, ele deixou muito material inédito que poderá ser lançado por anos e anos. É exatamente o caso deste novo trabalho, “Welcome 2 America”, que acaba de ser lançado. São 12 músicas inéditas que foram gravadas em 2010, mas que são muito atuais. São letras tão impressionantes que já eram um presságio de uma era de divisão política, desinformação e renovação da luta por justiça racial que vivemos hoje, em 2021. Mais uma prova do quão a frente do seu tempo ele era.

Você já ouviu o álbum, Duh? O que achou?

*** Resposta do Duh

E este é um trabalho que tem sido trabalhado com muito carinho pela gravadora desde o início do ano. A primeira música divulgada foi justamente a faixa que batiza este álbum. “Welcome 2 America” não é um som muito comercial, mas é para ouvidos mais atentos. Para pessoas que apreciam músicas com mensagem. É um r&b onde a gente vê um Prince cético em relação aos rumos da América.

É uma música onde ele critica a tecnologia atual, que nos deixa vidrados na tela do celular, por exemplo. Fala dos políticos mentirosos. Questiona o estado da música contemporânea, fala sobre fé, fama e sexo. E é sempre importante frisar que esta é uma música composta em 2010. Mas que poderia ter sido escrita hoje e a abordagem teria sido a mesma.

*** Duh comenta sobre “Welcome 2 America”.

Já a segunda música de trabalho foi “Born 2 Die” e é uma espécie de homenagem aos heróis musicais de Prince. Al Green, Isaac Hayes, Marvin Gaye, Stevie Wonder e sobretudo Curtis Mayfield, que a galera jovem talvez não saiba quem é. Mas se hoje a Beyoncé lança um álbum como “Lemonade”, é porque tiveram artistas como Mayfield que foi um dos pioneiros em lançar músicas de consciência sócio-políticas do movimento negro nos Estados Unidos.

Essa é uma outra faixa com toque r&b em que o Prince refletia sobre as questões que afetavam a comunidade negra e o papel que ele esperava desempenhar no movimento de justiça social.

À essa altura, Prince já era mais que um artista consagrado, mas nunca deixou de ser um cara inquieto. Duh, como você enxerga esse espírito contestador? É, de fato, uma responsabilidade de todo artista?

*** Resposta do Duh

Uma outra qualidade muito forte do Prince é a versatilidade musical dele. Ele transitava pelo pop, rock, r&b, soul, funk com uma habilidade incrível em diversos estilos. E isso era em disco e nos shows. Inclusive já tivemos um músico brasileiro tocando na banda dele. O Renato Neto foi tecladista na banda New Power Generation por 11 anos.

********* acredito que aqui a gravadora possa inserir o vídeo do Renato *********

E por falar em shows, é uma pena que ele só tenha vindo uma vez no Brasil. Ele tocou no Rock in Rio de 1991 e, pra variar, fez um showzaço recheado de clássicos para o público brasileiro: “Kiss”, “Purple Rain”, “Let’s Go Crazy”, “Nothing Compares 2 U”… No YouTube você encontra mole mole.

Já viu este show, Duh?

*** Resposta do Duh

Entre os hits, qual o seu favorito? Aquele super clássico?

*** Resposta do Duh

*** Comentar quais são suas favoritas também, Pamella

Mas voltando a falar do álbum “Welcome 2 America”, é impressionante como o Prince já antevia as constantes transformações que estamos passando e mostrava sua preocupação com um “planeta sombrio”. É um retrato importante de toda a sua genialidade como compositor e crítico da nossa sociedade.

Duh, como você acha que o Prince iria se comportar mediante a pandemia e a situação política que o mundo vive, sobretudo após o governo do Bush nos Estados Unidos?

*** Resposta do Duh

Pode não parecer, mas há muito da influência do Prince em muitos artistas contemporâneos. Quando ele começa a mesclar a questão de gênero nos figurinos, de brincar com a coisa do masculino e feminino, ele acaba por abrir portas para artistas não-binários de hoje como Sam Smith, Demi Lovato, Majur, Jaloo e outros mais.

Ele sempre foi um artista que se alimentava desta imagem andrógina, que abraçava com fervor sua feminilidade e questionava as ordens vigentes de masculinidade, sobretudo como um homem negro deveria agir em sociedade. Isso desde os anos 1980.

Você, como homem negro, como enxergava essas facetas do Prince na infância e como enxerga agora?

*** Resposta do Duh

Tanta coisa que vimos agora como por exemplo a Beyoncé quando lança um álbum de surpresa, ou a Taylor Swift batalhando pelos direitos sobre suas gravações, tudo isso já tinha sido feito pelo Prince há pelo menos uns 30 anos. Por isso é importante pesquisar, ler, estudar sobre a história da música pop. Por que muito do que se vê hoje por aí e é tido como novidade, já foi feito por ele lá trás.

*** Resposta do Duh

FECHAMENTO

Falar mais uma vez do pioneirismo do Prince e mencionar que o álbum “Welcome 2 America” já está disponível em todas as plataformas de música. Se despedir do Duh e encerrar a gravação.

 

SE QUISER LER MAIS A RESPEITO, SEGUE ABAIXO OS LINKS DAS 3 MATÉRIAS PUBLI QUE FIZ:

> Como Prince subverteu música, indústria e comportamento desde os anos 80

> 7 artistas pop que capturam a influência atemporal de Prince

> Novo trabalho de Prince já vislumbrava a era de divisão política e desinformação atual

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