Romero Ferro passou por uma lamentável situação de lgbtfobia na última segunda-feira (26 de dezembro). Tudo aconteceu em uma publicação no Instagram @poplineomg onde foi feita uma retrospectiva de todas as pessoas expulsas do reality show Big Brother Brasil.
Foto: Globo
Leia Mais:
- Romero Ferro e Lucy Alves apostam em estética artística para clipe de “Essa Paixão”
- Romero Ferro e Igor Adamovich elegem suas principais inspirações na música
- “FAKE”: Em novo clipe, Romero Ferro provoca Bolsonaro, Trump, Flordelis e Gabriela Pugliesi
Um dos casos mais famosos foi o de Marcos Harter na edição 17. Na ocasião, ele praticou abuso contra Emilly Araújo, com quem tinha um relacionamento. Repercutindo publicação, o cantor Romero Ferro emitiu sua opinião sobre o caso.
“Verificado Essa cena de Marcos coagindo Emily, é angustiante demais, fico pensando o tanto de homem doente que oprime mulheres que existe no mundo. O tanto de mulher que ainda se cala. Fod@ !”, escreveu ele.
Foi quando apareceu o próprio Marcos Harter entrou na conversa com uma atitude que levou ao lado da ofensa, incluindo comentários homofóbicos contra Romero Ferro.
Fiz um comentário no @POPline sobre a expulsão do Marcos (BBB 17), e fui vítima de LGBTFOBIA pelo próprio! Ñ só eu, mas várias pessoas q estavam comentando no post. Ele chamou a gnt de ANOMALIAS! Dinheiro ñ compra caráter! LGBTFOBIA É CRIME! pic.twitter.com/22heDx0JLz
— Romero Ferro (@FerroRomero) December 27, 2022
Felizmente, Romero não estava sozinho e recebeu apoio do público. Muitos apoiaram que seja aberto um processo contra o médico e ex-BBB.
Foto: Instagram @FerroRomero
Leia Mais:
- No ar em “Travessia”, Cássia Kiss dá show de homofobia em live
- Chiquinha de “Chaves” é acusada de racismo e homofobia
- Sam Smith diz que perdeu fãs por conta de homofobia e transfobia
“Mete o processo! O valor da indenização é proporcional ao patrimônio do criminoso. Vai ser fácil a juíza calcular, ele já até soltou aí o tamanho do tombo“, comentou Ailton Vieira, já que Harter afirmou que tem 50 milhões em conta.
Um outro seguidor, Thiago Leite Amaro, defendeu o cantor usando o sobrenome “Ferro”, o mesmo que foi usado por ofensa homofóbica. “Sabe porque @romeroferro é Ferro? Porque ele é resistente ao sair do agreste de Pernambuco e brilhar pelo país; porque ele resiste na cena independente apesar de tanto desmonte na cultura; porque ele sabe continuar de cabeça erguida diante de tanto ser que a gente precisa chamar de humano agredindo a todo momento as pessoas, como as agressões que ele recebeu aqui. É, Ferro é ser resistência, mesmo. Tem gente que chega a uma fase adulta de vida e não aprendeu nada da vida“, ressaltou.
Alexsander Lepletier, por outro lado, repudiou os atos do ex-BBB. “Dr Marcos Hater. É puro ódio. Nade na pobreza do seu dinheiro porque é só o que você tem. Como pode uma pessoa possuir cifras tão altas e viver tanta precariedade e escassez emocional, afetiva e humana? Agora, lembra que LGBTfobia é CRIME e perpetrá-lo tem consequências. Eu nem sabia quem você era até os prints do seu ódio rodarem os grupos e as redes. Que desprazer! Deu até náuseas. Vou ficar assistindo o preço que você vai pagar por esse hate para ganhar mídia e agredir pessoas gratuitamente. Que as instituições e as pessoas competentes hajam com celeridade e eficiência“.
Vale ressaltar que Romero Ferro já se pronunciou nas redes sociais. “Eu fiz um comentário nesse vídeo porque eu me senti agoniado vendo esse vídeo, vendo ele coagindo ela (Emily). Sei que essa história foi de anos atrás, mas foi muito séria. E eu fico pensando quantas mulheres não passam por isso todos os dias com homens e que denunciam esses homens, que não sabem que estão passando por esse tipo de coisa porque elas não estão vivendo dentro de um reality show, que é o caso da Emily que tinha o Brasil inteiro assistindo o que estava acontecendo ali,” explicou ele em um dos stories. A intenção, inicialmente, é realmente processar.
