O ex-BBB Rodrigo Mussi, que sofreu um grave acidente de carro em março deste ano, deve ser ouvido pela Justiça de São Paulo em breve. A intenção é que o gerente comercial fale sobre o momento do acidente e, por isso, deve ser atestado que ele possua “condições clínicas e psicológicas” para prestar depoimento. Além disso, o Ministério Público de SP decretou que o inquérito se torne sigiloso.
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A juíza Aparecida Angélica Correia, da 1ª Vara Criminal do Fórum de Pinheiros, localizado na Zona Oeste de São Paulo foi a responsável pela convocação do ex-BBB. Além disso, a magistrada também solicitou que as diligências do caso fossem cumpridas com mais urgência.
Ao mesmo tempo, a juíza solicitou relatórios do período em que Rodrigo Mussi ficou internado, assim como relatórios que detalhes o tratamento médico do ex-BBB. A solicitação foi feita com o intuito de avaliar e determinar se o acidente causou sequelas na vítima.
“Oficie-se, com urgência, ao Hospital das Clínicas, a fim de encaminhar relatório médico atualizado acerca das lesões sofridas por Rodrigo Abrão de Carvalho Mussi Ivo, bem como sobre o tratamento, eventuais sequelas e, ainda, se a vítima possui condições clínicas e psicológicas de prestar declarações sobre os fatos”, solicitou a magistrada.
Inquérito do acidente de Rodrigo Mussi determinou imprudência
Após passar por cirurgias e ficar internado na UTI, o gerente comercial teve alta e segue se recuperando. No entanto, o motorista, que levava o ex-brother, continuou sendo julgado pelo o ocorrido. Com isso, o inquérito que apurava o acontecido, foi concluído e constatou que o condutor foi imprudente.
Kaique Reis, de 24 anos, era quem levava Rodrigo Mussi na noite do acidente. Em depoimento, o motorista já havia assumido que havia cochilado na hora do ocorrido. Com isso, o delegado Júlio César dos Santos Geraldo, da Polícia Civil de São Paulo, que presidiu as investigações, indicou que ele foi imprudente, segundo informações do portal G1.
Além disso, a autoridade também afirmou que Kaique cumpriu excesso de jornada de trabalho não fiscalizada pelo aplicativo de transporte. De acordo com a polícia, o motorista trabalhou em excesso durante vários dias.