As cantoras Rihanna e Carmen Miranda tiveram suas trajetórias contadas no novo livro da série “Histórias de Ninar para Garotas Rebeldes: 100 mulheres imigrantes que mudaram o mundo“. Além delas, outros nomes fizeram a diferença no mundo longe da terra natal também fazem parte da nova edição: a líder rural Lupe Gonzalo; a física Maria Goeppert Mayer e a ginasta Olga Korbut.
“Era uma vez uma garota que queria que o mundo todo ouvisse sua música. Quando Rihanna era adolescente, ela fez uma audição para uma gravadora. Os produtores ficaram tão impressionados que encorajaram Rihanna a se mudar para os Estados Unidos. Embora ela amasse Barbados e sua família, não temia deixar tudo para trás. “Eu queria fazer o que eu precisava fazer, mesmo que significasse me mudar para os Estados Unidos”. Pouco depois de chegar aos Estados Unidos, a gravadora ofereceu um contrato, e sua carreira decolou”, trecho do livro “Histórias de Ninar para Garotas Rebeldes”, p. 154.
Publicada pelo selo Outro Planeta, da Editora Planeta, a nova edição acompanha o sucesso da série mundial, com capa dura soft touch e ilustrações de diferentes artistas – uma para cada história. Desta vez, a autora Elena Favilli escreve o livro sem a parceria com Francesca Cavallo, coautora dos outros títulos da coleção e a quem referencia no prefácio.
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Elena tem uma afinidade particular com o tema da imigração. Nascida na Itália, mudou-se com 23 anos para os Estados Unidos, onde foi estudar na Universidade de Califórnia, em Berkeley. “Este país agora é meu lar, e foi aqui que fundei minha companhia, escrevi estes livros e conheci todas vocês”, comenta.
Ao melhor estilo “era uma vez”, a autora narra histórias inusitadas e desconhecidas do grande público sobre nomes que fizeram ou fazem parte da realidade de diferentes países. A versão brasileira incorporou, de forma exclusiva, três mulheres que fizeram carreira no país: a pintora japonesa Tomie Ohtake, a chef argentina Paola Carosella e a fotógrafa suíça Claudia Andujar.
“Era uma vez uma garota que queria pertencer a algum lugar. Ela tinha nascido na Suíça, mas morava na Hungria. Aí veio a guerra. Ela conseguiu escapar com a mãe, mas passou anos vagando de país em país. No caminho, ela mudou de nome: Claudine Haas virou Claudia Andujar. Queria deixar para trás a menina com medo que perdeu quase toda a família em uma tristeza da guerra chamada Holocausto. Até que um dia Claudia chegou ao Brasil”, trecho do livro “Histórias de Ninar para Garotas Rebeldes”, p. 34.
“Histórias de Ninar para Garotas Rebeldes: 100 mulheres imigrantes que mudaram o mundo” já está a venda e apresenta uma seleção especial de personalidades que deixaram uma marca no mundo apenas por abrir fronteiras para si. Elas servem de inspiração para que meninas de diversas idades saibam que suas habilidades não precisam ser definidas por seu gênero.