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Rennan da Penha encontra Lula para falar de funk e cultura

(Foto: Divulgação)

Rennan da Penha participou de um encontro entre lideranças do Rio de Janeiro e o ex-presidente Lula (PT) no último sábado (12). O DJ e produtor enfatizou a importância do funk para a cultura da cidade e do Brasil como um todo.

(Foto: Instagram/@djrennandapenha)

“Por meio da música, eu conheci outros países que nunca achei que iria conhecer. Nunca achei que iria ter acesso a esses lugares e foi o funk que me proporcionou isso. Um ritmo que veio da periferia e hoje é número um em todas as plataformas digitais”, apontou, conforme divulgado em comunicado.

Rennan afirma que um dos grandes problemas para a desigualdade social é a falta de oportunidades, especialmente na área da cultura.

“Quando chego na minha comunidade, fico observando que há vários Rennan da Penha. Muitos com talento em abundância, todos respiram dança e muita arte dentro da favela. E eu não vejo ninguém dar oportunidade digna a essas pessoas”, destacou.

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A criminalização do Funk

Apesar de estarmos falando de um ritmo bastante popular, principalmente no Rio de Janeiro, o estigma que esse estilo musical carrega ainda é grande. Para se ter uma noção, em 2017, o Senado recebeu um projeto de lei que tinha o intuito de criminalizar o funk.

A proposta foi enviada por Marcelo Alonso, morador da Zona Norte de São Paulo. Com 21.985 assinaturas de apoio, o documento trazia aquela velha história de que o funk era responsável por fazer apologia ao crime organizado. Além disso, falava-se também sobre suas letras ofensivas e etc.

É fato e de conhecimento dos brasileiros, difundido inclusive por diversos veículos de comunicação de mídia e internet com conteúdos podres (sic) alertando a população o poder público do crime contra a criança, o menor adolescente e a família. Crime de saúde pública desta “falsa cultura” denominada funk.

Na época, isso deu o que falar e até a Anitta se envolveu. “Se você quer mudar o funk ou o que está sendo falado ou a forma que ele entra na sociedade, você deve mudar a raiz, as questões educacionais, as questões que fazem a criação do funk”, disse em entrevista à BBC Brasil.

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