Depois de adotar a música como ferramenta de comunicação para mergulhar no Carnaval, a Rider reforça seu posicionamento de acreditar na música como agente de transformação social e cultural, e na moda como ferramenta de expressão. Agora, a marca está trazendo como protagonistas artistas que dialogam de diferentes formas com a cultura hip hop para integrar a campanha de outono da marca, com a coleção Flow Colors, que destaca o vínculo entre moda&música.
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Com artistas que dão sonoridades mais pop a influências do rap até figuras que são os principais nomes da cena trap, a Rider traz a representação de várias nuances da potência que o guarda-chuva da cultura hip hop tem para moldar o cenário musical mainstream. A cantora Clau, a rapper Ebony e os trappers Yunk Vino e MC Igu são os encarregados por estrelarem a campanha da marca para a temporada outonal.
Relação Moda&Música
A música e a moda sempre tiveram um feat muito importante. Desde a construção de imagem, até o desenvolver de referências. Questionada sobre como suas referências musicais se cruzam com as suas referências de estilo, Clau destacou sua inspiração com as divas do pop, a cultura pop.
“Eu sempre fui aquela pessoa doida de assistir todos os clipes, de saber tudo que tá rolando e sendo lançado, os clipes, as premiações… Então isso acabou me influenciando muito na forma de me vestir, de sempre querer ser autêntica e fazer as coisas do meu jeito. E, vinda de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul, eu não tinha tanto essa liberdade de fazer coisas muito diferentes ou muito loucas. Mas eu sempre tive essa vontade de me posicionar da minha forma, de mostrar por fora como eu me sentia por dentro: que eu já era uma artista e, mesmo numa cidade pequena, eu já queria me expressar dessa forma”, conta.
Trazendo pra o universo da campanha, Yunk Vino revela que a Rider já é uma marca muito consumida pelos artistas da música. “Tá tinha uma conexão”, conta. Uma das apostas do selo Labbel Records — frente da produtora Boogie Naipe, do rapper Mano Brown, focada em trap — ele ressalta a importância de uma marca expressiva se aliar ao ritmo que ele representa para quebrar paradigmas no mercado.
“É bom pros dois lados. A marca estar convidando a gente, nos incluindo nessa campanha e querendo a gente de alguma forma, faz outras marcas olharem pra nós com mais carinho e verem que a gente não é aquele marginal maluco que muitos acham, que não sabemos nos vestir ou nos portarmos como modelo e fazer um conteúdo bacana”, destaca Yunk.
Essa afinidade para transitar pelo hip hop é algo diretamente conectado ao estilo único proposto pela Rider, como afirma Ebony. “Contempla muito o estilo de quem faz parte do hip hop, tanto o público quanto eu, como artista, na atitude. Essa troca é muito positiva por isso: o hip hop é feito por pessoas e, quando uma marca apoia essas pessoas, ela tá contribuindo pra cena”, diz.
“A música tá aí, o público tá escutando, tá consumindo e, cada vez mais, tem que ter um espaço para trazer o universo desses artistas e da galera que tá fazendo esse ‘corre’ acontecer. E a marca estar associada a isso, trazendo imagens diferentes [da cena], trazendo esse conceito artístico e atual, não só um modelo que poderia estar na imagem, é um espaço muito interessante”, completa Clau.
Somadas às fotos da campanha, os artistas protagonizaram vídeos de making of. Além de virarem um diário visual curto do processo de shooting da campanha, os conteúdos trazem os músicos contando sobre suas percepções de estilo e como suas criações sonoras se relacionam com a expressão visual que a moda traz. A coleção Flow Colors da Rider já está disponível para venda.