“Rainha da Favela“, mais recente single da Ludmilla, subiu e entrou, pela primeira vez, no top 10 do Spotify Brasil na atualização desta quarta-feira (25). Foram 347,231 streams nas últimas 24 horas, o suficiente para a posição privilegiada de #9.
Veja como está o top 10
Subida gradual
“Rainha da Favela” não foi o tipo de música que estreou logo no topo. Começou tímida e a subida foi gradual, conquistando o público e escalando mais posições a cada dia.
A estreia, referente a 13 de novembro, foi no número #37. Uma semana depois, já estava em #22. Agora, entrou no top 10, uma grande conquista!
O clipe também tem destaque, se aproximando de 10 milhões de visualizações no YouTube.
Representatividade feminina
Se você for reparar bem o top 10, Ludmilla é a única mulher representando a classe no top 10 do Spotify Brasil. O cenário mundial da música clama por mais mulheres no topo e essa já foi uma questão até nos Estados Unidos. Em um certo momento de 2017, por exemplo, pela primeira vez em 33 anos, nenhuma mulher estava no top 10 do Hot 100 da Billboard.
Neste começo de ano, o fenômeno se repetiu e a cantora Bebe Rexha reclamou: “Homem,homem, homem, homem, homem, mulher, homem, homem, homem, homem… Graças a Deus por Camila. Estou tipo: sim, tem uma mulher. Não venha me dizer que as mulheres deveriam fazer músicas melhores. Elas precisam obter uma playlist justa em streaming e rádio. Você tem Ariana, Halsey, Dua, Demi e tantas outras mulheres incríveis. Rosalía, Taylor, Camila, Cardi… e assim vai. Tantas mulheres incríveis. Estou animada para 2020”, twittou Bebe.
No cenário atual do Brasil, a segunda mulher melhor posicionada é Lourena, parte da música “Poesia Acústica #9: Melhor Forma“, em 12º lugar.
Rainha da Favela
“Rainha da Favela” é um projeto muito especial para Ludmilla e ela quis fazer que o resultado seja o melhor possível. Foi o que afirmou em entrevista.
“Eu já estava com essa música guardada faz um tempinho e eu queria que as pessoas recebessem de fato um trabalho muito foda e não só ‘mais uma música da Ludmilla’”, explicou.
Ela continua: “Queria que todo mundo escutasse e pensasse ‘essa música é muito boa’, ‘essa coreografia é muito boa’, então o processo de criação foi todo pautado lá de trás, de uma coisa que estava dentro de mim, até ser executada e chegar na forma que vocês vão assistir. Eu fico emocionada com o corte“, exclamou.