A ideia de que Cleópatra, rainha do Egito, seja de uma etnia diferente da mostrada por Hollywood em todos esses anos ainda encontra críticas, tanto que uma petição para o cancelamento de “Rainha Cleópatra”, série documental da Netflix com uma atriz preta como protagonista, foi criada e chegou a 62 mil assinaturas.
Foto: Netflix
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Com Jada Pinkett-Smith na produção executiva, “Rainha Cleópatra” é protagonizada pela atriz Adele James e chega na Netflix no dia 10 de maio.
Gerando muita controvérsia no Egito, incluindo um processo contra a Netflix no Ministério Público do país, e no resto do mundo, por exibir Cleópatra como uma mulher preta, uma petição no site Change.org foi criada, chegando a cerca de 62 mil assinaturas. A plataforma retirou a petição do ar, mas não a tempo de se ver que o racismo ainda reina nas produções audiovisuais.
Vale lembrar que estudos apontam para uma possível origem étnica mista de Cleópatra, baseados em sua irmã, a princesa Arsinoe, cuja tumba de mais de 2 mil anos foi encontrada na Turquia e sua múmia apresentava características de europeus, antigos egípcios e africanos negros.
O estudo foi usado pelo estudante de história Vini Almeida como explicação para a escolha de uma atriz preta para o papel de Cleópatra.
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Confira o trailer de “Rainha Cleópatra”:
Sinopse
Da produtora executiva Jada Pinkett Smith, chega uma série de documentários que explora a vida de proeminentes e icônicas rainhas africanas. Esta temporada contará com a rainha Cleópatra, a mulher mais famosa, poderosa e incompreendida do mundo – uma rainha ousada cuja beleza e romances vieram a ofuscar seu verdadeiro trunfo: seu intelecto. A herança de Cleópatra tem sido objeto de muitos debates acadêmicos, muitas vezes ignorados por Hollywood. Agora nossa série reavalia esta parte fascinante de sua história.
