in ,

Rádio responsabiliza locutor por boicote a Pabllo Vittar, se desculpa e toca “Parabéns” após polêmica


A rádio Super FM 89.1, de Papanduva, Santa Catarina, emitiu um comunicado no Facebook desculpando-se pelo boicote que Pabllo Vittar vinha sofrendo em sua programação. A empresa responsabilizou o locutor que respondeu fãs via Whatsapp e, para apaziguar a relação com os vittarlovers, tocou “Parabéns” nesta semana.

“Sabemos que foi errado o que foi falado na conversa no Whatsapp (conversa particular entre ouvinte e locutor), o responsável pelas respostas já foi identificado e responderá internamente e administrativamente pelo ocorrido. A equipe da rádio pede desculpas e reforça que a rádio não possui posicionamentos preconceituosos de qualquer natureza. Somos contra qualquer tipo de preconceito e desrespeito”, diz o comunicado.

>> Por que é tão grave radialistas anunciarem boicote à Pabllo Vittar publicamente?

Quando as pessoas entravam em contato com a rádio pedindo para ouvir Pabllo Vittar, o Whatsapp da empresa respondia “não”. Prints rapidamente tomaram conta das redes sociais, revelando o teor LGBTQfóbico das conversas. “Não tocamos Pabllo Vittar aqui, porque não sabemos se ele é homem ou mulher. Aqui tem música! Não essas coisas aí…”, respondeu alguém em nome da Super FM.

Esse não foi o único caso. O locutor Emerson Antunes, da rádio Panorama 100.1 FM, de Itapejara D’Oeste, no Paraná, também foi intolerante com o trabalho da drag queen quando ouvintes pediram para ouvir suas músicas, em setembro. “Pabllo Vittar não vai rolar, não hein. Vamos fazer o seguinte: troca aí por uma música boa, por um cantor bom, né? Nada contra o Pabllo Vittar, em hipótese nenhuma, mas sim contra as músicas que ele canta. Não vai rolar, essa eu vou passar. Depois que eu descobri a forma ele se apresentava, aí não rolou mais. Pabllo Vittar não adianta pedir, porque eu não vou. Nada contra o cantor, em hipótese alguma, mas a questão é que ela vozinha dele não fechou”, disparou.