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Processo entre Megan Thee Stallion e gravadora será novamente analisado por júri

A gravadora ainda analisa se "Traumazine", último disco de Megan, preenche os requisitos de álbum. Foto: Rodin Eckenroth/Getty Images (uso autorizado POPline)

A batalha judicial entre Megan Thee Stallion e sua gravadora, a 1501 Certified Entertainment, acaba de ganhar um novo capítulo… Dessa vez, um juiz de Houston, Texas, Estados Unidos se negou a declarar vitória imediata para o selo e determinou que o caso fosse decidido por um júri. A rapper quer que “Something for Thee Hotties” (2021) seja considerado como álbum para que possa se desligar da gravadora, além de estar exigindo uma bagatela de US$1 milhão por danos.

Foto: Rodin Eckenroth/Getty Images (uso autorizado POPline)

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De acordo com informações da revista estadunidense Billboard, o juiz Robert Schaffer declinou nesta quarta-feira (28) um pedido enviado pela gravadora em setembro solicitando um desfecho imediato para o caso.

O grande cerne da questão que tramita no tribunal é que a rapper que se apresentou no Rock in Rio 2022 deseja encerrar o seu contrato com a 1501 Certified Entertainment. Segundo a cantora, quando tinha apenas 23 anos, em 2018, ela fora ludibriada pelo selo a assinar um contrato de gravação que ela chama de “inconcebível”, que se apresentava bem abaixo dos padrões da indústria.

Todavia, a voz por trás do smash hit “WAP” precisa entregar à empresa uma quantidade específica de álbuns para que possa realizar o desligamento. E a 1501, por sua vez, se recusa a reconhecer o projeto musical “Something for Thee Hotties”, de 2021, como um álbum. O que se afirma é que o material não preenche todos os requisitos de um álbum, incluindo a curta duração de 29 minutos do material original.

“Megan deveria ter seu dia no tribunal para apresentar evidências e testemunho ao júri demonstrando que ela fez tudo o que foi exigido dela na entrega e lançamento de seus álbuns”, escreveram os advogados da cantora em concordância à decisão tomada nessa quarta (28).

A exigência de Stallion pelo montante de US$1 milhão da gravadora se dá pelo não pagamento de todos os royalties que deveria receber referente ao seu catálogo musical. No entanto, o selo se recusa e alega que é Megan quem deve a eles o valor.

O caso deve ganhar novas atualizações nos próximos meses…

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Tory Lanez é condenado por atirar em Megan Thee Stallion

Foto: Getty Images (Uso autorizado POPline)

O rapper Tory Lanez foi condenado, no último dia 23 de dezembro, por atirar em Megan Thee Stallion. Um júri, em Los Angeles, condenou o artista canadense a 20 anos de prisão por balear os pés da rapper, após uma discussão sobre o relacionamento deles, em 2020.

Segundo o The New York Times, Lanez foi condenado por três acusações criminais: agressão com arma semiautomática, porte de arma de fogo carregada e não registrada em um veículo e disparo de arma de fogo com negligência. Ele enfrenta mais de 20 anos de prisão e pode ser deportado.

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Megan não estava no tribunal quando o júri chegou a uma conclusão. Os jurados chegaram a um veredicto após cerca de sete horas de deliberação ao longo de dois dias e julgamento que durou quase duas semanas.

Lanez foi imediatamente julgado sob custódia. A sentença foi marcada para o dia 27 de janeiro. Ainda segundo a publicação norte-americana, o julgado permaneceu imóvel durante a sentença, até que o seu pai se levantou e começou a gritar: “Deus irá julgá-lo“, enquanto os oficiais de justiça bloqueavam o caminho.

Depoimento de Megan

Megan Thee Stallion foi recebida por uma legião de fãs e apoiadores, onde vários estavam segurando uma grande faixa preta com os dizeres “WE STAND WITH MEGAN” (ESTAMOS COM MEGAN), durante uma manifestação promovida pela organização sem fins lucrativos The Gathering of Justice, em conjunto com várias instituições de prevenção da violência contra a mulher.

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De acordo com a Billboard, logo que a sessão começou, a promotora Kathy Ta, perguntou sobre o status do relacionamento de Megan com Lanez, onde a cantora afirmou que eles “costumavam sair o tempo todo”, antes de admitir que os dois tinham um relacionamento “íntimo”, mas não exclusivo. Depois disso, ela também perguntou sobre seu relacionamento com Kelsey Harris, identificada como a melhor amiga da estrela.

“Simplesmente não me sinto bem”, disse Stallion, quando perguntada pelos promotores se ela estava “nervosa” para testemunhar. “Não acredito que tenho que vir aqui e fazer isso”. Vale destacar que Tory Lanez e sua família estavam presentes na sala do julgamento.

Durante o depoimento, muito emocionada, Megan Thee Stallion contou a sua versão sobre o caso e relembrou os fatos da festa que aconteceu na piscina da casa de Kylie Jenner. A cantora afirmou que no momento em que Lanez chegou à residência, eles, Harris e Jenner eram as únicas pessoas restantes, quando sua peruca começou a cair e então quis ir embora, mas o réu estava se recusando.

No final das contas, Stallion, Harris, Lanez e seu segurança Jauquan Smith,  deixaram a festa juntos. A cantora afirmou que a tensão aumentou no carro quando o acusado supostamente teria dito a ela: “Você precisa parar de mentir para sua amiga” sobre o relacionamento sexual deles. Megan, que disse saber que Harris tinha uma queda pelo cantor, “não queria que ela soubesse”.

Depois disso, a voz de “Traumazine” afirmou que Tory provocou a ira de ambas dentro do carro. Megan afirmou: Comecei a me afastar e ouvi Tory gritar: ‘Dance, bi-!'”, contou em lágrimas na frente do júri, acrescentando que viu o cantor apontando uma arma para ela. “Eu congelei. Eu apenas senti o choque. Eu me senti ferida. Olhei para os meus pés e vi todo aquele sangue”.

Foto: Getty Images (Uso autorizado POPline)

“Tudo parece embaçado”, Megan continuou, antes de lembrar que Harris e Lanez se encontraram no caminho até ela. Depois disso, a estrela afirmou que insultou a carreira do réu e que isso teria o irritado ainda mais e com essa situação, a magnitude das carreiras de ambos os rappers foi um ponto de discórdia na audiência, entre a promotoria.

Chorando, Stallion argumentou que “todo homem em posição de poder na indústria da música” não queria acreditar em seu lado da história. “Eu sou um vilão e ele é a vítima”, afirmou ela. Além disso, ela explicou que esse foi um dos motivos pelos quais, logo após o ocorrido, ela contou aos policiais que cortou o pé ao pisar em cacos de vidro.

Foi apenas quatro dias após o tiroteio, durante uma entrevista por telefone com o detetive Ryan Stogner , que ela alegou ter sofrido um ferimento à bala. “Este foi o auge da brutalidade policial e de George Floyd”, ela testemunhou, acrescentando que temia que todos acabassem mortos se contasse aos policiais que Lanez havia atirado nela. “Eu não queria ver ninguém morrer. Eu não queria morrer”.

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A sala do tribunal e a promotoria ficaram tensos quando o principal advogado de Lanez, George Mgdesyan , começou a indagar Stallion como parte do interrogatório. Ao tentar construir uma linha do tempo do incidente de 12 de julho de 2020, a cantora e o advogado do acusado se envolveram em uma discussão acalorada após ele exigir detalhes do acontecido. Megan respondeu dizendo que não se lembrava porque o incidente já tinha dois anos.

Ainda segundo a Billboard, antes do julgamento acabar, o vídeo com a live feita por Megan no Instagram aonde ela acusa Lanez diretamente, foi exibido e deixou o cantor claramente desconfortável.

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