Atual campeã da “Dança dos Famosos”, Priscila Fantin, de 40 anos, levou o título na noite do último domingo (02). A final do programa, exibida no “Domingão com Huck”, da TV Globo, marcou o fim de uma temporada de desafios para a atriz. Isso porque, além das coreografias, ela lutou contra a paniculite mesentérica, uma infecção rara no intestino que prejudicou sua rotina de ensaios para a competição.
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Durante sua participação na “Dança dos Famosos”, Priscila Fantin recebeu o diagnóstico de paniculite mesentérica, uma rara infecção no intestino. Na sua estreia no programa, em meados de abril, a atriz falou pela primeira vez sobre a doença, que prejudicou sua rotina de ensaios para a competição.
“Nossa primeira apresentação no Dança dos Famosos exigiu muita garra! Até mesmo durante a semana de ensaios, já que fui acometida por uma paniculite mesentérica que tirou toda minha energia e disposição. Gostaria de ter me dedicado 100% como sempre faço e isso por si só já foi um problema pra mim. Eu dei o meu melhor!”, disse ela em suas redes sociais, na época.
Apesar das dificuldades, Priscila afirmou que foi muito bem acolhida por todos: “Fiquei uma semana com uma paniculite, nem sabia que isso existia, na membrana do meu intestino, tudo zoado. Mas não queria desistir. A galera foi muito solidária comigo, todo mundo paciente”.
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O que é paniculite mesentérica?
A paniculite mesentérica é uma inflamação que afeta o tecido adiposo (gorduroso) do mesentério do intestino delgado. O mesentério é responsável por “prender” o intestino na parede abdominal, evitando que ele fique “solto”. Em condições normais, ele garante estabilidade anatômica para o intestino. Acontece que, quando essa região inflama (paniculite mesentérica), pode ocorrer a fibrose e necrose do tecido.
Ainda não há muitas respostas sobre a causa da doença, mas estudos apontam que cirurgias abdominais, traumas abdominais, doenças auto-imunes, doenças vasculares e até câncer podem aumentar o risco da inflamação.
Os sintomas da doença variam entre dores abdominais, febre, diarreia, prisão de vente e enjôos. O tratamento deve ser feito com acompanhamento médico e, na maioria dos casos, são usados medicamentos anti-inflamatórias e imunomoduladores, além de hidratação endovenosa, dieta leve, medicações para dor e enjôo e repouso.
Em casos mais graves, pode haver complicações, como obstrução e perfuração intestinal, sendo necessária a intervenção cirúrgica.