A ausência de William Bonner na apresentação do “Jornal Nacional” chamou a atenção nesta semana. O jornalista e âncora do programa está no ar desde 1996 e deixou a bancada poucas vezes, o que naturalmente instigou. Ele, portanto, fez questão de esclarecer o motivo e declarou que segue trabalhando como editor-chefe apesar do afastamento.
“Tenho trabalhado só na edição do JN, nesta semana. A voz anda ruim. Ontem, foi mais doloroso estar assim, sem condições de apresentar”.
Ele, que desde a última sexta-feira (6) tem sido substituído por Hélter Duarte, lamentou não ter comandado o telejornal no dia do falecimento de Alberico de Souza Cruz, que foi diretor da Globo:
“Queria ter podido dar à família e aos tantos amigos do Alberico o ar sincero de meu respeito, minha consideração e minha gratidão. Foi um chefe importante. Foi quem me fez co-chefiar um telejornal pela primeira vez, há exatos 29 anos e 40 dias”, disse.
“Na última vez em que o vi, no aniversário de uma das filhas, motivadoras de orgulho justo e público, vi Alberico subir degraus que me haviam alterado a respiração, a frequência cardíaca, a autoestima […]. Não estava nem aí pros degraus. Tinha vitórias mais importantes e perenes de que se orgulhar”, finalizou.
A última vez que William Bonner deixou o “Jornal Nacional” foi em janeiro, após Renata Vasconcellos ser afastada às pressas por ter contraído Covid-19.
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