13 anos separam o primeiro “Avatar” (2009) de sua continuação, “Avatar: O Caminho da Água” (2002), marcado para chegar aos cinemas no dia 15 deste mês. Quando o anúncio da sequência foi feito, lá atrás, o público vibrou. Com o passar dos anos, a maior parte das pessoas se esqueceu do projeto. Por que o novo filme demorou tanto a sair do papel? O diretor James Cameron explica.
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Durante a pré-estreia mundial de “Avatar: O Caminho da Água” em Londres, na terça (6/12), James contou que a produção do segundo filme não começou imediatamente. Depois do sucesso de “Avatar” (2009), ele dedicou um grande tempo para pesquisas. “Primeiro, eu fiz expedições oceânicas por anos. Quando começamos seriamente a tratar da sequência, escrevemos quatro roteiros. Isso levou mais alguns anos”, contou o cineasta.
“O que estamos tentando fazer é antecipar todo o processo para que possamos colocá-los [os próximos filmes] no mercado com alguns anos de diferença, para que, quando voltarmos, voltemos para ficar”, explicou.
“Avatar: O Caminho da Água” traz tecnologias inéditas
Além disso, o filme demandou a criação de novas tecnologias, que permitissem filmagens espetaculares embaixo d’água. Equipe e elenco tiveram aulas de mergulho e, para criar o oceano de Pandora, foram necessários mais de quatro milhões de litros d’água. James Cameron já deu a entender que o filme tem orçamento na casa do bilhão e, para dar lucro, precisará faturar mais de US$ 2 bilhões de bilheteria.
“Avatar: O Caminho da Água” usa tecnologia HFR (High Frame Rate), com mais quadros por segundo. Ela aperfeiçoa o 3D nas cenas embaixo d’água. James Cameron teve que convencer o estúdio a investir em suas ideias – muito caras. Ele disse que só teve sinal verde por conta de tudo que conquistou com o primeiro “Avatar”. O filme faturou US$ 2,9 bilhões – a maior bilheteria da história – e recebeu nove indicações ao Oscar, das quais venceu três.