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Entenda por que “Avatar 2” é o pior ‘case’ de negócios na história do cinema

E quem diz é James Cameron, diretor e idealizador da continuação de “Avatar”, que chega aos cinemas em 15 de dezembro.

Entenda por que "Avatar 2" é o pior 'case' de negócios na história do cinema
(Foto: Divulgação)

James Cameron precisa alcançar uma bilheteria bilionária com “Avatar: O Caminho da Água” para fazer valer a pena. Em entrevista à revista GQ, o cineasta e idealizador da franquia admitiu que esse é “o pior case de negócios da história do cinema”. A situação é clara: o filme, desenvolvido ao longo de anos e testando novas tecnologias, resultou em um orçamento… de BILHÕES DE DÓLARES.

Para se pagar, “Avatar: O Caminho da Água” precisa “se tornar a terceira ou a quarta maior bilheteria da história”, segundo o diretor. A meta é essa. Isso significa um valor acima de US$ 2 bilhões. Atualmente, a terceira e a quarta maiores bilheterias do cinema são de “Titanic” (1998), com US$ 2,1 bilhões, e “Star Wars: O Despertar da Força” (2015), com US$ 2,07 bilhões.

Entenda por que "Avatar 2" é o pior 'case' de negócios na história do cinema
(Foto: Divulgação)

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Será que o novo “Avatar” vai conseguir? O primeiro filme tem bilheteria global acumulada de US$2,9 bilhões e detém o título de maior faturamento de todos os tempos. O estúdio nunca divulgou o valor exato do orçamento, mas na época estimou-se US$ 237 milhões. Outras fontes apontam algo entre US$ 280 e US$ 310 milhões para produção e US$ 150 milhões para marketing.

Projeção recente do Box Office Pro aponta que “Avatar: O Caminho da Água” deverá chegar a US$ US$ 475 milhões de bilheteria nos Estados Unidos. A expectativa é que o filme fature US$ 135 milhões em seu primeiro fim de semana no país. As estimativas globais não foram divulgadas.

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(Foto: Divulgação)

Outras fontes de renda

Obviamente, um filme como “Avatar” fatura também com outras fontes de renda para além da venda de ingressos e distribuição para outras plataformas. O primeiro filme, por exemplo, foi adaptado para um game da Ubisoft; deu origem a vários livros; virou brinquedo da Mattel; rendeu uma parceria com o McDonald’s para brindes do Mc Lanche Feliz; e ganhou até uma edição limitada de selos na França.