Kanye West ganhou os holofotes nas últimas semanas após causar polêmica com ataques e comentários antissemitas em suas redes sociais. Muitos fãs do rapper se chatearam com as atitudes e um deles foi mais radical: colocou fogo nos tênis da marca do músico. Um detalhe chama atenção – os pares queimados valiam o equivalente a US$ 15 mil, ou seja, R$ 80 mil!
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O responsável por queimar o tênis da marca foi o empresário Danny Shiff, que deu uma entrevista à emissora estadunidense ABC. Ele afirmou que possui 40 pares da marca Yeezy e queimou vários deles, mas ainda tem cerca de R$ 133 mil e pretende leiloar.
Shiff criticou o comportamento do ex-ídolo e ressaltou que não concorda que ele use sua influência para disseminar ódio. “Sou muito a favor da liberdade de expressão, todo mundo tem direito à sua opinião. Mas o que me fez fazer isso é que alguém como Kanye West, pessoas como ele, não podem usar suas plataformas para espalhar esse tipo de ódio. Então pensei: ‘Não há muito que eu possa fazer. Eu tenho 40 pares de Yeezys, então vou botar fogo neles’“, contou.
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Entenda a polêmica!
Tudo começou quando o rapper publicou em seu perfil oficial no Instagram, capturas de tela de conversas com o rapper Sean Diddy, que criticou a camisa e sua mensagem. Na legenda, West dizia: “Jesus é judeu. Isso não é um jogo. Vou usar você como exemplo para mostrar ao povo judeu que disse para você me ligar, que ninguém pode me ameaçar ou influenciar. Eu disse que isso era uma guerra. Agora vá arranjar alguns negócios para você”.
Toda essa situação foi confirmada à rede de televisão norte-americana NBC News, que conversou com um porta-voz da meta e afirmou que o “Instagram excluiu o conteúdo da página do Instagram de Ye (Kanye) e restringiu a conta depois que a empresa disse que ele violou suas regras e diretrizes”.
Com isso, o rapper não teve outra opção, a não ser se mudar para o Twitter, rede social a qual ele não utilizava há algum tempo. Não satisfeito com a decisão, Kanye atacou o CEO da Meta, Mark Zuckerberg.
Ele publicou uma foto antiga, onde aparece ao lado do dono da rede social, no que aparenta ser uma reunião de amigos e disparou na legenda: “Olhe para isso, Mark. Como você foi me expulsar do Instagram. Você costumava ser meu mano”. Na ocasião, até o empresário Elon Musk deu as boas-vindas ao amigo. “Bem-vindo de volta, meu amigo!”, escreveu.
Em seguida, na mesma plataforma, o artista disse que atacaria os judeus em um tweet que também foi deletado. Na ocasião, Kanye publicou: “Estou um pouco sonolento esta noite, mas quando eu acordar vou morrer com 3 do POVO JUDEU. O engraçado é que eu realmente não posso ser anti-semita porque os negros também são judeus”.
Depois de uma hora e diversos compartilhamentos, o tweet não aparece mais no perfil do rapper. Em seu lugar, há um aviso da plataforma que diz: “Este Tweet violou as Regras do Twitter”.
Vale destacar que o Comitê Judaico Americano (AJC) também utilizou suas redes sociais para se manifestar contra os comentários recentes de Kanye, que foram definidos como “antijudaicos”. No vídeo publicado, eles comentam sobre a entrevista recente do rapper ao Tucker Carlson da Fox News, onde ele fez comentários sobre Jared Kushner que alguns viam como perpetuadores de estereótipos judaicos.
“A semana de Kanye West consistiu em: Rebatidas incoerentes carregadas de tons racistas e anti-semitas feitos no principal programa de notícias por cabo do país e publicações antijudaicas compartilhadas com os seus 18 milhões de seguidores no Instagram. Essas postagens são perigosas”, escreveu a organização.