O mercado fonográfico vive em constante transformação e a cada mudança, um novo desafio para a melhor adequação entre os seus novos consumidores e formatos surge no cenário. A música, além de uma manifestação artística, é uma das ferramentas mais poderosas de conexão emocional e tem o poder de mover brasileiros de todas as gerações e em todas as situações do cotidiano.
Esse panorama de transformações, tendências e possibilidades foi o fio condutor da conversa com Gabriel Volfzon, gerente de inteligência de negócios da Globo, e Juliana Costantini, gerente de conteúdo musical, que também atua na mesma empresa, no Podcast Gente Investiga, acesse aqui.
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De acordo com dados da pesquisa da Plataforma Gente, ‘Novas tendências no cenário da música’, 84% dos brasileiros costumam ouvir músicas que remetem a pessoas ou momentos específicos da vida. Os dados também mostram que 58% ouvem música diariamente e 79% já abandonaram os formatos físicos há muito tempo — desde que as portas de streaming e plataformas que disponibilizam músicas se abriram.
Ainda de acordo com a pesquisa, o Brasil é o maior mercado de música da América Latina, e junto desta grande proporção de brasileiros, a diversidade tem sido o destaque dos últimos anos.
“E não é só o que já vivemos que nos conecta à música. Mas ela estimula também toda a nossa capacidade de imaginar, sonhar e construir mundos possíveis”, afirma Juliana Costantini, gerente de conteúdo musical da Globo.
Além disso, outro destaque na pesquisa, é o poder do público em relação ao sucesso de determinada canção impulsionada organicamente pela internet, gerando novas possibilidades e trocas culturais entre as gerações. Este é um grande aliado nas transformações que dão luz para as representatividades e diversidades da música.
Segundo Gabriel Volfzon, gerente de inteligência de negócios da Globo, a sociedade está em uma era em que os fãs, a plateia e os consumidores possuem um lugar de protagonismo na influência do sucesso de determinada canção e artista.
“A gente está numa época, numa era, onde o fã, a plateia e o consumidor assumiram um lugar de protagonismo nessa relação, né? Ele determina onde ele quer estar, onde ele vai ouvir, o que que ele vai ouvir e experimentar”, afirma Gabriel Volfzon, gerente de inteligência de negócios da Globo.
Com isso, a pesquisa aponta o crescimento das curadorias de música. O brasileiro está procurando cada vez mais ajuda sobre o que escutar e como escutar. Os programas musicais, que tiveram um aumento significativo de +133%, e o aumento da participação do brasileiro em shows e eventos musicais em +77%, comprovam isso. O estudo divulgado pela Plataforma Gente foi construído pelo Multishow e pela Box 1824.