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Pharrell Williams sai em defesa de Taylor Swift em batalha sobre direitos autorais com Scooter Braun

Pharrell Williams e Taylor Swift. Foto: Instagram

Taylor Swift ganhou um forte aliado na batalha que trava com Scooter Braun. Nesta quarta-feira (16/12), foi a vez de Pharrell Williams sair em defesa da cantora. Durante uma entrevista à “Variety”, o cantor declarou que todo a artista deveria ter direito sob suas criações. Para quem não lembra, o empresário colocou a venda gravações dos seis primeiros álbum de Swift, num valor aproximado de U$ 300 milhões (mais de 1,5 bilhão de reais).

“Não há nenhuma outra indústria no mundo onde uma start-up decole e não seja a proprietária da marca registrada – simplesmente não faz sentido. Pode ser legal, mas ainda é um crime. Se um banco sair com a propriedade de uma empresa e a marca registrada, de quanto um criador deve realmente participar? O artista deve sempre ter a parte do leão de sua criação ”, disse ele sobre a necessidade de os artistas reterem os direitos de suas músicas.

Foto: reprodução/ Instagram @taylorswift @scooterbraun

De acordo com a revista “Variety”Scooter negociou o material que estava sob o poder da antiga gravadora da cantora, a Big Machine Label Group, adquirida pelo empresário há 17 meses. Indgnado, Pharrel continuou seu discurso, prestando toda sua solidariedade a voz de “evermore”.

“É realmente lamentável. Havia espaço para (Scooter) fazer sua aquisição, porque esse é apenas o jeito que o negócio é, e eu sinto por (Taylor). Existe um sistema que está totalmente errado. Ele é um empresário e também representa artistas, então, do ponto de vista dele, está apenas fazendo a aquisição de algo que acha que seria um bom investimento. Mas o artista deveria ter a oportunidade (de manter a propriedade), e não sei se ela teve ou não”, disse o cantor.

Foto: reprodução/taylor swift Instagram

Quando comprou a gravadora, em Junho de 2019, Braun pagou pouco mais do que o valor pedido nas masters de Swift. A negociação envolveu todas as esferas da gravadora, incluindo os direitos pelo trabalho de seus artistas. No começo de sua carreira, Taylor Swift assinou um contrato com a BMLG. Com o fim de seu contrato, em 2018, Taylor migrou para Universal Music Group.

“Só sei que o sistema é conectado de maneiras que nem sempre são justas com o criador. Acho que deveria ser a norma que os criadores mantivessem seus direitos”, finalizou Pharrell.

Taylor Swift explica a situação

Em meio a repercussão da venda, Taylor Swift escreveu uma carta aberta ao seu público em que explica a situação de suas fitas masters. De acordo com a cantora, após tentativas frustradas de uma negociação com o empresário de Justin Bieber e Ariana Grande, uma empresa chamada Shamrock entrou em contato com a sua equipe.

“A equipe de Scooter queria que eu assinasse um contrato afirmando que eu nunca mais diria uma palavra sobre Scooter Braun a menos que fosse positivo, antes mesmo de podermos ver os registros financeiros da BMLR. Eu teria que assinar um documento que me silenciaria para sempre antes que eu pudesse ter a chance de licitar meu próprio trabalho. Minha equipe jurídica disse que isso não é normal e eles nunca viram um contrato como este.Essas gravações principais não estavam a venda para mim, declarou ela, em carta aberta.

 

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