Em mais um caso escancarado de transfobia, Pepita foi atacada e teve que acionar a polícia na noite desta sexta-feira (8). A apresentadora discutiu com um segurança que estava trabalhando na rua em que ela mora, em São Paulo, após o homem se recusar a tratá-la no feminino. “Imagina se eu não tivesse com meu filho dentro do carro, se eu estivesse sozinha dirigindo […]. Eu acho que eu iria perder meu réu primário, com certeza”, desabafou ela. Veja o relato completo!
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Através do story do Instagram, Pepita contou o que aconteceu enquanto aguardava a chegada da viatura da polícia. Ela explicou que o marido, o dançarino Kayque Nogueira, havia entrado em contato com um segurança que trabalha em sua rua, solicitando que ele recebesse uma encomenda enquanto o casal estivesse fora de casa. Após o marido ser tratado com grosseria, a cantora tentou falar com o homem.
Ela disse que encontrou o segurança dormindo em seu local de trabalho e que, ao falar com ele, foi tratada com arrogância e notou que o homem a estava chamando no masculino. Ao corrigi-lo, Pepita foi vítima de transfobia após ouvir do segurança que não tinha nenhuma mulher ali.
“Cara, eu acho que eu só não fiz uma besteira na minha vida. Agora, eu não seria presa, porque meu filho estava dentro do carro comigo, e dormindo. Senão eu acho que eu estaria sendo presa agora”, disse Pepita, se referindo ao filho Lucca, de 2 anos.
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“É tanta porrada que a gente leva, que chega uma hora que não precisa de choro, de grito, não precisa ficar desesperada, nada disso. A gente só precisa de ajuda mesmo, sabe? […] A gente já está cansada disso. De ter que ficar se provando, me provando que sou ELA. Eu tô ficando muito cansada, real”, externou Pepita.
A apresentadora registrou o momento em que a polícia chega na rede social, e escreveu: “EU VOU ATÉ O FIM!!!”. Ela também expôs o áudio que registra a fala transfóbica do segurança, no momento em que discute com ele, exigindo respeito.