A minissérie “Passaporte Para Liberdade” estreia dia 20 de dezembro, na Globo, e nos contará a história de Aracy de Carvalho, uma verdadeira heroína brasileira. Interpretada por Sophie Charlotte, Aracy foi responsável por ajudar diversos judeus durante o regime nazista da Alemanha. A trama, que demorou cerca de três anos para ser finalizada, tornou Sophia uma pessoa mais corajosa.
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Apesar de ser pouco conhecida no Brasil, a história de Aracy de Carvalho é real. Muitos a conhecem como a esposa de João Guimarães Rosa – interpretado por Rodrigo Lombardi -, famoso escritor e romancista, autor do livro “Grande Sertão: Veredas“. No entanto, em “Passaporte Para Liberdade“, é ela quem se destaca.
A história se passa em 1935, quando Aracy, após se separar do primeiro marido, vai para Alemanha com o filho pequeno em busca de trabalho. Após conseguir um cargo no consulado brasileiro da cidade de Hamburgo, ela passa a ajudar judeus ao facilitar a emissão de vistos para o Brasil – ignorando as restrições da época.
“Essa jornada da Aracy é muito poderosa, vivê-la em cena me despertou pra a importância de se ter coragem na vida, coragem de fazer, coragem de agir pelo coração, ouvir sua intuição, seguir a diante sem temer, não deixar o medo tomar conta. Essa coragem virou um grande lema da minha vida”, declarou a atriz.
Vale destacar que Aracy é “pouco conhecida” justamente porque nunca foi atrás de um reconhecimento. O título de heroína veio depois e de acordo com a própria atriz, talvez ela nem gostasse de toda a exposição gerada pela série. Para Sophie, isso a torna uma mulher ainda mais admirável.
“Eu acho que essa série, pensando em tudo que a gente viveu, é um convite a ação. Você pode ter um discurso lindo e não fazer nada. E você pode ser reservado e transformar a vida das pessoas, que foi o caso da Aracy”, completou.
Então, para ficar por dentro de tudo o que Aracy de Carvalho fez pelos judeus, só ficar de olho em “Passaporte Para Liberdade“, a partir do dia 20 de dezembro. Com oito capítulos, a minissérie é criada e escrita por Mario Teixeira, com colaboração da autora inglesa Rachel Anthony, e dirigida por Jayme Monjardim.