Morreu neste sábado (31) o Papa Bento XVI, aos 95 anos, no Vaticano. Marcado por ter sido o primeiro Papa a renunciar em 600 anos, Joseph Ratzinger já enfrentava problemas de saúde há bastante tempo. De acordo com as informações, o Papa Emérito teve uma piora repentina nesta manhã. Desde 2013, o teólogo vivia em um mosteiro afastado da mídia. Confira mais detalhes!
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“É com pesar que informo que o Papa Emérito Bento XVI faleceu hoje às 9h34 no Mosteiro Mater Ecclesiae no Vaticano. Mais informações serão fornecidas o mais breve possível“, declarou o perfil de notícias do Vaticano pelo Twitter. Além disso, na sexta-feira (30), o Vaticano também havia comentado sobre o estado de saúde de Joseph Ratzinger.
Papa Bento XVI já se mostrava debilitado há anos e precisava de atenção médica constantemente. No entanto, seu caso também era considerado estável. A piora na manhã deste sábado (31) foi considera repentina. Joseph faleceu às 9h34 (5h34 no horário de Brasília).
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Vale lembrar que o Papa Bento XVI renunciou o cargo em 2013, tendo sido o primeiro a fazer isso em 600 anos. Desde então, ele vivia em um mosteiro no Vaticano, longe da imprensa. Antes disso, havia ficado oito anos à frente da Igreja Católica.
Relembre a trajetória de Papa Bento XVI
Papa Bento XVI ficou oito anos à frente do cargo e até hoje é lembrado pela sua renúncia. Apesar de não ter sido a primeira vez que um papa cogitava esse tipo de ideia, Bento foi o primeiro a concretizar essa decisão em 600 anos, após Gregório XII, em 1415. Na época, alegou que deixava o posto por conta da falta de ânimo.
“No mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor, seja do corpo, seja do ânimo, vigor que, nos últimos meses, em mim diminuiu, de modo tal a ter que reconhecer minha incapacidade de administrar bem o ministério a mim confiado”, declarou Papa Bento XVI em 2013, ano da sua renúncia.
Porém, a saída de Papa Bento aconteceu logo após os escândalos do Valtileaks, que denunciava diversos problemas no Vaticano, como casos de corrupção, desvios de dinheiros e até condutas sexuais dentro da igreja católica. Com isso, muito especulou-se que o Papa Bento XVI já não tinha tanto poder e que era o secretário do Estado, o cardeal Tarcisio Bertone, quem tomava as decisões.
Ao longo da sua trajetória, Papa Bento XVI mostrou-se conservador, se manifestando contra o aborto em qualquer tipo de situação e também ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Também reprovou à distribuição de preservativos como uma política pública e não teve interesse em repensar o celibato dos padres.