Pai e empresário de Melody, Belinho decidiu expor tudo o que a filha de 16 anos vem sofrendo nos bastidores da música. Ele se queixa do fato de a cantora não ser levada a sério na indústria musical e de portas que não se abrem para ela, em meio à perseguição, boicotes e até denúncias. “Sofremos perseguição de todos os lados, é matar um leão por dia para poder sobreviver”, diz Belinho, que afirma que Melody foi negada no último show do Criança Esperança.
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Ao jornalista Leo Dias, o pai da artista revelou que, além de sofrer resistência por parte de emissoras de TV e seus executivos, Melody recebe inúmeras denúncias por suas músicas nas plataformas digitais. O fato dela investir em releituras abrasileiradas de sucessos internacionais incomoda muitos internautas, ainda que todos os direitos autorais estejam acertados.
Foi o que aconteceu com o hit “Love, Love”, parceria com Naldo e Matheus Alves. A faixa, que utiliza sample de “Kiss Kiss”, de Chris Brown e T-Pain, foi lançada de forma legal e, mesmo assim, foi derrubada do Spotify, ficando fora do ar por algumas horas.
“Se não tivesse sido derrubada, ‘Barbie de Chapéu’ estaria em primeiro. Tivemos que fazer algumas adaptações no refrão e subimos ela de novo, mas tivemos uma outra denúncia e depois subir novamente”, relatou Belinho, em referência à recente parceria entre a filha e a cantora Paula Guilherme.
O empresário da cantora também expôs a ‘negativa’ que a cantora de “Assalto Perigoso” recebeu da produção do Criança Esperança, da Rede Globo. “Era pra ela ter participado do Criança Esperança, mas não deram voz, negaram para a Melody, mas é mais uma coisa que a gente supera”, argumentou ele.
No último dia 7 de agosto, a voz de Melody foi ouvida durante performance do hit “Pipoco”, no show beneficente. No entanto, Ana Castela, uma das intérpretes da música, dividiu os vocais com o cantor João Gomes.