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Pabllo Vittar, IZA e mais divas cantam para 800 mil pessoas na Parada LGBTI do Rio


A Parada LGBTI do Rio de Janeiro – que quase não aconteceu neste ano, por conta do corte do patrocínio da prefeitura – reuniu mais de 800 mil pessoas na Praia de Copacabana no domingo (19/11), de acordo com a organização do evento. Nomes como Daniela Mercury, Pabllo Vittar, Preta Gil, IZA, Valesca, Lexa e Aretuza Lovi apareceram em cima de trios elétricos, animando os participantes com pequenos shows.

“A parada gay nasceu para curar a homofobia e o preconceito da sociedade. Se você é gay, derrube todas as paredes, quebre o armário e viva sua felicidade e sua liberdade! Ser gay é um direito! Somos livres e iguais”, escreveu Daniela Mercury.

Por conta do tema “Resistindo à LGBTIfobia, fundamentalismo, todas as formas de opressão e em defesa do Rio”, artistas aceitaram se apresentar sem cachê. Elas realmente acreditam na causa. É um momento particularmente difícil no Rio: no primeiro ano da gestão do prefeito Marcelo Crivella, bispo licenciado da Igreja Universal, ele cortou a verba destinada à parada. Em 2016, no governo anterior, o evento recebeu apoio de R$ 370 mil para acontecer.

“O movimento LGBTI vem sofrendo uma pressão com um governo fundamentalista na cidade do Rio de Janeiro, que atua para enfraquecer o que foi conquistado de direitos até agora”, declararam os organizadores. A cantora Teresa Cristina, que também participou de um dos trios, disparou: “Beija ele, beija ela, só não beija a boca do Crivella”.

Fotos: Rodolfo Magalhaes