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Pabllo Vittar diz que não faria shows drive-in e critica situação da pandemia: “muito triste ver que o governo não está fazendo nada”.

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Publicado

24/07/2020

Pabllo Vittar está na capa da revista Quem. Sem furar a quarentena, ela improvisou uma sessão de fotos dentro de casa em Uberlândia, interior de Minas Gerais. Quem assina é Ernna Cost, parceiro frequente na carreira da cantora.

Foto: Ernna Cost / Quem

A artista está levando muito a sério este momento de pandemia de coronavírus e afirmou que não se sente confortável com shows drive-in.

“Eu não faria, enquanto não tiver uma vacina e as pessoas ainda estiverem morrendo, eu, Pabllo Vittar, não vou para o palco”, soltou ela à revista Quem.

Pabllo ainda fez uma crítica ao governo. “É um sentimento muito triste ver que o governo não está fazendo nada, que as pessoas estão morrendo. Subir no palco para cantar com tudo isso na cabeça é muito louco. Para mim, não vai rolar. Vou esperar até tudo voltar ao normal e a gente possa se abraçar, rebolar nossa bunda do jeito que a gente sabe e voltar com a força que a gente merece”.

Recentemente, saiu o esperado clipe de “Rajadão”. Ela está feliz com o resultado.

“Esse 2020, gata… Mudou tudo. Estamos com a cabeça tranquila, trabalhando bastante. O clipe nasceu na quarentena e ficou incrível. É muito louco ter que trabalhar dessa forma, mas estamos tirando a melhor coisa de tudo isso”, explica.

Preconceito

Foto: Ernna Cost / Quem

Eleita pela revista TIME como uma das pessoas mais influentes do mundo, Pabllo Vittar garante que não foi fácil.

“Não passaram a me xingar depois que me tornei conhecida. Eu era xingada na escola, no trabalho, na rua. Eu tive que aprender a lidar desde muito cedo. Ser uma gay, nordestina, estudar em escola pública, sofrer bullying [é difícil], mas não deixei isso me afetar ou mudar o meu caráter. Isso me fez ser uma pessoa mais forte, mais casca grossa! Para você vir me peitar, gata, precisa comer muito feijão!”.