Repercutiu a notícia do POPline de que a rádio Oeste FM Barreiras 98,5, da Bahia, está bloqueando fãs de Pabllo Vittar que usam o canal de atendimento via Whatsapp para pedir músicas da drag queen. A locutora Luane Trotta, que trabalha na estação do município de Barreiras, usou o Instagram Stories para pedir que os fãs parem de atacá-la na Internet, porque ela não tem nada a ver com a questão. “Isso tudo aconteceu porque um de nossos locutores mandou um áudio e esse áudio viralizou. Um áudio totalmente desnecessário, certo? Que eu não quero falar sobre isso, porque não me convém. Mas eu quero dizer que a gente não tem nada a ver com isso. Nossa rádio está aqui, eu toco Pabllo Vittar”. Confira os vídeos:
O locutor em questão se chama Wendel Novaes e ele literalmente destratou fãs da cantora por conta dos pedidos insistentes para tocar “Seu Crime” na programação. No áudio na qual Luane se refere, Wendel diz com todas as palavras “a gente não toca e ponto final, por**!” e “nós somos uma rádio independente e nós tocamos o que nós queremos”, o que contraria a versão pacífica dela. A pior parte, no entanto, é quando ele realmente falta com respeito com um fã da cantora: “nós esperamos que vocês tudinho vão se fo***, só isso. Vão tomar nos seus **, vão procurar o que fazer, seus mer***!”.
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BOICOTE HOMOFOBICO
Estação de rádio se recusa a tocar músicas da dragqueen Pabllo Vittar e pede para que os fãs não peçam mais, confira os vídeos pic.twitter.com/kkkwHYocjh— ~ yell; BUZINA ☀️ ~ (@diskmeama) February 15, 2019
A Rádio em questão é a Oeste FM Barreiras lá da Bahia e pertence ao grupo JSG. pic.twitter.com/W0lVZxJIkp
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E essa não deve ser a única que boicota a Pabllo apenas pelo que ela é, fica de aviso para certos fandons que tentam diminuir as conquistas de uma dragqueen em um país homofobico a todo custo. pic.twitter.com/3vXfLZ0d60
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Tem mais pic.twitter.com/Ez5wmWtpZA
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Quando lançou “Seu Crime” como single, Pabllo Vittar cumpriu agenda de divulgação em rádios do eixo Rio-São Paulo e foi bem recebida. Esse é um problema pontual, mas sintomático do preconceito que vive uma drag queen, mesmo mainstream. Assista ao clipe da música: