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Opinião: O Metaverso e a Indústria da Música

Foto: Paulo Vaz/Divulgação

Mark Zuckerberg anunciou faz alguns meses, que mudou oficialmente o nome da empresa para Meta, para acompanhar seu interesse em desenvolver um novo sistema em torno do Metaverso. Mais especificamente, a Meta se tornou a empresa-mãe das marcas estabelecidas no Facebook,
Embora isso possa parecer negativo, a nova direção do Metaverso abrirá novos caminhos para a empresa e os criadores.

O Facebook foi uma nova experiência que conectou 50 milhões de pessoas em outubro de 2007, e hoje a plataforma de mídia social opera com mais de 2,9 bilhões de usuários. Entre esses dois números estão os avanços da plataforma. Eventos, messenger, marketplace, vídeos ao vivo, jogos, grupos, anúncios e muito mais.

A Meta hoje é parte integrante dos próximos avanços na indústria da música, tendo em mente que o Facebook desempenhou um papel importante no desenvolvimento e na influência das ferramentas sociais que usamos para promover e apresentar a música hoje. Se for capaz de realizar o que planejam fazer, os músicos mais uma vez terão a oportunidade de construir sobre uma plataforma nova e emergente. De transações NFT, reuniões virtuais e mundos ajustáveis.

No início da pandemia, milhares de shows, festivais e eventos pessoais foram cancelados para evitar a disseminação do Covid-19. Em questão de meses, eventos como o Digital Mirage lançaram a primeira onda de festivais de música online que realmente tiveram um impacto positivo para os músicos. Este festival reuniu mais de 50 artistas de todo o mundo em um formato online, visível em quase todos os dispositivos conectados ao YouTube.

Por sua vez, milhares de pessoas compareceram ao longo de um período de 3 dias e doaram milhares de dólares para o Sweet Relief Musicians Fund. Porter Robinson lançou Secret Sky, que apresentava uma sala de realidade virtual 3D que tornava a experiência ainda melhor. Cada participante viajaria (como em um festival real) para o local do festival e assistia ao show de qualquer lugar da sala digital.

Apesar de cada participante ter feixes de luz como seus sprites, a capacidade de controlar sua posição tornou a desconexão menos intrusiva. Os shows dentro do jogo se tornaram mais populares no ano passado. O Fortnite, que recebe shows neste formato com frequência, trouxe artistas como Marshmello, Travis Scott e Lil Nas X para se apresentar no espaço digital. Curiosamente, esses programas atraíram entre 10 e 33 milhões de pessoas.

Foto: Reprodução/Fortnite

Outra plataforma de concertos online, Sessions Live, adotou uma abordagem diferente para ajudar os artistas a fornecer aos fãs uma experiência de concerto online. Assim como outras plataformas de streaming, Sessions utiliza Streamlabs OBS para enviar streaming ao vivo para plataformas de conteúdo como YouTube Live, Twitch e agora Sessions Live.

Embora essa ferramenta tenha sido usada intensamente durante a pandemia, futuras integrações dessa tecnologia chegarão ao Metaverso. Se Meta adicionar esse recurso ao seu metaverso, os músicos podem ser capazes de fornecer experiências comparáveis como Fortnite e Secret Sky.

Criadores de conteúdo, empresas, artistas, animadores, comerciantes e anunciantes estão se preparando para a nova era da navegação na web. Há muito o que falar, e é ai que entram os compositores. Esta é a oportunidade de divulgar sua música sobre uma ideia que ainda não se concretizou ou foi anunciada publicamente.

As grandes salas de concertos e festivais poderão se tornar obsoletos depois que mais eventos mal gerenciados chegarem à notícia por cancelamento ou desconsiderando a saúde e segurança dos participantes por completo.

E você, já se perguntou: Onde estarei no metaverso?

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Paulo Vaz, formado em Publicidade e Propaganda é tecladista, guitarrista, compositor e produtor musical. Tendo iniciado sua carreira como músico profissional em 1994 na cidade de Ribeirão Preto, interior de SP, onde foi criado.
Como produtor musical, atua na produção musical para publicidade e audiovisual, no qual realizou vários projetos de criação e produção de jingles e trilhas para TV e Cinema. Reside na capital paulista há 17 anos e faz parte do Estúdio Lua Nova como produtor musical, lugar onde produziu discos de bandas como Haimanda, Gatalógica, Mariana Magri, Remix de Vamos Fugir com Seu Jorge, Kilotones, Karin Martins, Voltare e Amsterdan.
Participou de várias collabs com o projeto “Sessions da Tarde” com artistas como: Francisco el Hombre, Liniker, Scalene, Maneva, Onze20, Medulla, Selvagens a procura de Lei, Carne Doce, Plutão já foi Planeta,Dinho Ouro Preto, Gabriel Elias, entre outros.
Compôs e produziu 4 discos autorais solos, Janela em 2010, Fora do Lugar em 2012, URL em 2018 e o disco instrumental infantil Pra Dormir e Acordar em 2020. Ingressou na banda Supercombo em 2011 na Tour do disco Sal grosso, onde atua até hoje como tecladista e parceiro nos arranjos e composições.

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