O documentário “Thriller 40”, em comemoração aos 40 anos de lançamento do álbum “Thriller” do Michael Jackson (completados em 2022), estreará no dia 2 de dezembro. Onde assisti-lo? Exclusivamente no streaming. O filme entrará no catálogo da Paramount+.
“Thriller 40” tratará o desenvolvimento e do impacto deste álbum, que se tornou o mais vendido da história. O número estimado é de 70 milhões de cópias vendidas mundialmente. Além da música-título, o álbum inclui sucessos como “The Girl Is Mine”, “Billie Jean”, “Beat It”, “Wanna Be Startin’ Somethin’” e “Human Nature”.
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O filme tem direção de Nelson George, o mesmo dos documentários “Say Hey, Willie Mays” (2022) e “Finding the Funk” (2013). Além disso, nomes como Mark Ronson, Will.i.am, Mary J. Blige e Usher aceitaram gravar depoimentos para o documentário, tratando da influência e do impacto de “Thriller”.
“‘Thriller’ definiu o padrão do que era ser um mega astro”, diz Usher, “havia um senso de cultura. Ele agitava conosco. Podíamos dançar sua música”.
“Há dois momentos na indústria da música: antes de ‘Thriller’ e depois de ‘Thriller’”, o jornalista musical Steven Ivory diz no início do trailer. Fora o álbum, o clipe da faixa-título é, de fato, um marco na história da música mundial. Veja o trailer do documentário:
Thriller, a consolidação da MTV e a chegada dos CDs
A Billboard atribuiu ao “Thriller“, de MJ, a responsabilidade de reinaugurar a indústria da música após os anos em baixa. Na época, a MTV também registrava um crescimento explosivo e o mercado adotava o CD como o seu principal produto. O sucessor de “Off The Wall” (1979) foi um sucesso instantâneo, começando com o single de abertura, “The Girl Is Mine” – um estratégico dueto com Paul McCartney, que levaria Jackson a audiência de “rádio branca”. O resto é história: foram sete singles no top 10 da Hot 100 e 37 semanas em primeiro lugar na Billboard 200.
Segundo a publicação, o retorno de Michael gerou recursos para o mercado abastecer Madonna , Prince, Bruce Springsteen, Cyndi Lauper e bandas de hair metal nos anos seguintes. Em 1981, a CBS Records, então proprietária dá Epic Records, havia registrado US$ 1 bilhão em receita, seu pior panorama financeiro desde 1971. Após o lançamento do disco, no final de 1983, o cenário era outro. A gravadora aumentou seu lucro líquido em 26%, uma diferença de US$ 187 milhões.
“Isso tirou a indústria da música da estagnação. Isso nos ajudou a sair dos dias de discoteca e se tornou um mundo totalmente novo.”, declarou Larry Stessel , então vice-presidente de marketing da Epic, à Billboard.