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OMG: Depois de mais de 10 anos, Kelly Key volta à Warner Music e será agenciada pelo mesmo empresário do Rouge!


Há três anos sem lançar álbuns, a cantora e musa fitness Kelly Key está de volta à gravadora Warner Music, onde tudo começou. A artista assinou um novo contrato nesta semana e entrou para o catálogo da empresa, que é responsável pelos lançamentos de músicas de Anitta, Ludmilla, IZA, Ferrugem e UM44K, só para citar alguns dos nomes nacionais.

Kelly Key com Pablo Falcão (Empresário); Wagner Vianna (A&R Warner Music) e Sergio Affonso (Presidente da Warner Music).

Kelly Key tem uma bonita história com a Warner, iniciada em 2001, quando lançou o single “Escondido”, responsável por posicioná-la no mercado como uma jovem que tratava abertamente sobre sexo – o oposto da virginal Sandy, o maior nome pop naquele momento. Trabalhando com pop, R&B e pitadas de funk, Kelly Key emplacou em seguida o hit “Baba”, que ganhou até uma versão em espanhol para o mercado latino e foi indicado ao VMA, contrariando o preconceito que existia com seu trabalho. Seu álbum de estreia, lançado naquele ano, recebeu certificado de diamante no Brasil e platina em Portugal. Deste mesmo disco, saíram ainda outros sucessos, como “Anjo” e “Cachorrinho”.

Até 2006, Kelly Key lançou mais três álbuns de estúdio com a Warner Music, um disco ao vivo e um de remixes. Seu DVD “Ao Vivo” (2004) recebeu certificado de ouro. Neste período, Kelly passou por uma transformação e, mesmo tendo posado para a Playboy, o que na época era a consolidação de um status no Brasil, ela passou a prestar atenção no público infantil (o que mais tarde a levou a ser jurada do programa “Ídolos Kids”). Músicas como “Adoleta”, “Chic, Chic” e “Barbie Girl” (último sucesso dela com a gravadora) agradaram as crianças. O álbum “Kelly Key” de 2005 já era mais teen pop.

Terminado o contrato com a Warner, o rumo da carreira começou a mudar um pouco. Em 2008, ela ainda lançou um álbum com a Som Livre e colocou uma música na trilha da “Malhação”. Mas em seguida viveu um hiato fonográfico. Kelly chegou a dizer que “não havia nascido para cantar”, que “cantar era um hobby” e redirecionou seus interesses profissionais para uma carreira de empresária, incentivada pelo marido angolano e pela nova realidade de mãe de três crianças. Fez shows aqui e acolá, mas o ritmo da agenda foi diminuído totalmente. Viveu uma fase como artista independente, sem grandes hits, trabalhou com Mister Jam, e lançou o álbum “No Controle” pela gravadora independente Deckdisc em 2015, apostando no kizomba e ritmos latinos. Deste trabalho, saíram os singles “Controle”, “Turn Around” e “Let It Glow”. Kelly agora cantava em inglês. Apontada como referência para Anitta, Kelly foi convidada para cantar com a estrela da nova geração em 2016 na festa “Chá da Alice” e no programa “Música Boa Ao Vivo”.

O momento agora é de recomeço. O novo empresário de Kelly Key é Pablo Falcão, o mesmo que levou o Rouge de volta para a Sony Music. Ele é também o responsável pela festa “Chá da Alice”, que roda o Brasil e já teve também edições internacionais. Para Kelly, o retorno à Warner Music é o reencontro com a empresa que marcou seus tempos áureos. A pergunta é: que tipo de som ela vai apresentar nesta retomada?