O instituto Oi Futuro anunciou na terça-feira (6) a nomeação de um Comitê Estratégico dedicado à transformação do centro cultural de arte, ciência e tecnologia no Rio de Janeiro, que ganhará uma nova identidade, marca e direção artística a partir de 2023.
Ao lado de Sara Crosman, presidente do instituto, o economista carioca Fabio Szarcwald, ex-diretor executivo do MAM RJ e do Parque Lage, e o especialista em tecnologia pernambucano Felipe Furtado, head nacional da Ibmec-Tech e ex-diretor do CESAR, vão trabalhar na transformação e expansão do Centro Cultural, com foco em inovação, parcerias e curadoria do espaço.
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“Nosso centro cultural ocupa um papel importante de debater grandes questões contemporâneas e antecipar tendências do Brasil e do mundo. Estamos trazendo esses dois profissionais, que têm como marca a competência e a ousadia, para contribuírem na construção da nossa visão de futuro do centro cultural e na realização de novos ciclos de inovação, sempre valorizando o poder transformador da arte e a diversidade”, diz Sara Crosman, presidente do Oi Futuro.
O instituto planeja lançar no primeiro semestre de 2023 a nova identidade do Centro Cultural e um edital de seleção para a nova direção artística do espaço, que passará a ser renovada em ciclos de dois anos.
“Como uma plataforma viva de arte de vanguarda e de inovação, o Oi Futuro está sempre em movimento, pensando e repensando sua atuação em diálogo com o nosso tempo. Por isso, no próximo ano faremos uma virada de posicionamento dentro do cenário cultural do país, com novo nome, marca e curadoria”, completa Sara Crosman, presidente do Oi Futuro.
O Oi Futuro gerencia e mantém o centro cultural há 18 anos, instalado em um prédio histórico na Rua Dois de Dezembro 63, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro, com uma programação que valoriza a convergência entre arte contemporânea e tecnologia.
Atualmente, o centro cultural apresenta a segunda edição da Bienal de Arte Digital, que reúne obras de 60 artistas brasileiros e estrangeiros sob o tema ‘Condições de Existência’. O espaço também abriga o Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades, com acervo de mais 130 mil peças, que convida os visitantes a vivenciar a história de forma interativa e a refletir sobre o impacto da tecnologia na vida das pessoas e da sociedade.
As galerias do Oi Futuro já foram ocupadas por exposições de artistas internacionais como Andy Warhol, Nam June Paik, Gary Hill, Tony Oursler, Jean-Luc Godard, Pierre et Gilles, David Lachapelle, Chantal Akerman; e brasileiros como Luiz Zerbini, Rosângela Rennó, Daniel Senise, Eduardo Kac, Lenora de Barros, Iran do Espírito Santo, Arthur Omar, Marcos Chaves e outros.
Nas artes cênicas, o Oi Futuro foi palco de espetáculos inéditos de nomes como: Felipe Hirsh, Gerald Thomas, Enrique Diaz, Antonio Abujamra, Denise Stoklos, Victor Garcia Peralta, Aderbal Freire, Irmãos Guimarães, João Fonseca e outros. Nessas quase duas décadas de história, também passaram pelo centro cultural muitos festivais, incluindo Festival do Rio, Panorama de Dança, FIL, Multiplicidade, Novas Frequências e Tempo Festival – sendo os últimos três criados especialmente para o espaço.