Anitta fez a última parada – até então – de sua atual turnê, a “Baile Funk Experience”, em Ibiza, na Espanha, nesta segunda-feira (8). Pouco antes, no fim de semana, ela reforçou seu desejo de fazer um grande espetáculo para encerrar a tour no Brasil, e revelou estar em busca de grandes patrocinadores. A cantora chegou a ser criticada por alguns internautas, que disseram que ela poderia tirar o dinheiro do próprio bolso para fazer o show acontecer. Mas, afinal, quais seriam os custos e logística desse possível evento?
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Com potencial de lotar estádios, Anitta não teria dificuldades para atrair interesse das produtoras que atuam com turnês de grande porte no Brasil. A prioridade, provavelmente, é da Live Nation, responsável pelos shows que aconteceram também na América do Norte e em alguns países da América do Sul. Mas, por que garantir patrocínio é essencial?
Anitta e seus representantes comerciais sabem a potência desse show no Brasil – que é aguardado pelos fãs daqui com muita expectativa -, portanto atrair patrocinadores para garantir alto faturamento é estratégico.
Cervejarias, bancos, operadoras de telefonia, casas de apostas e até montadoras de automóveis podem desembolsar o suficiente para Anitta lotar estádios sem precisar depender essencialmente de bilheteria e bar para atingir suas metas.
Seu show pré-carnavalesco, o “Ensaios da Anitta” – com status de turnê – sofreu críticas do público pelo alto valor das bebidas alcoólicas. Uma latinha da marca, que tem a cantora como garota propaganda, chegou a ser vendida por um preço 5x a mais que no supermercado na edição do ensaio no Rio de Janeiro no começo do ano.
Enquanto a “Baile Funk Experience” não ganha datas no Brasil, a dona do “Funk Generation” (2024) já começou a marcar shows em festivais por aqui. Ela está escalada para um festival na serra fluminense, o Rock The Mountain. Os ingressos, que estão no nono lote, custam praticamente o mesmo valor do Rock in Rio – sem nenhuma atração internacional.