Ninguém está acima dele. Pelo menos, na opinião do The New York Times! Considerado um dos veículos de imprensa mais importantes e respeitados da história, o jornal publicou ontem (27) um longo artigo no qual elege Kendrick Lamar como o maior e mais importante rapper de sua geração.
Foto: Antony Jones / Getty Images
Leia mais:
- Kendrick Lamar aparece em sessão de terapia no videoclipe de “Cont Me Out”
- Jay-Z coloca Kendrick Lamar, Drake e…Beyoncé em sua playlist de 2022
- Kendrick Lamar espera indicação ao Oscar com “We Cry Together”: “Isso me desafiou”
Escrito por Mitchell S. Jackson, o texto do NYT tem como ponto de partida um recente show de Kendrick Lamar, realizado na cidade de Londres, na Inglaterra. O autor observa e analisa cada ponto da performance, da postura do rapper no palco, de suas interações com a plateia, e também das músicas apresentadas.
“Kendrick Lamar senta-se em um piano vertical preto, permanecendo na sombra, até que um único refletor suave o revele dedilhando acordes, com uma versão de boneco de ventríloquo de terno e botas de si mesmo que ele chama de Lil ‘Stepper – uma visão enigmática de impressão mental – sentado em cima da tampa do piano“, escreve Mitchell.
Foto: Leon Neal / Getty Images
“Tudo a dizer, o cara parece o superstar sublime que ele é“, elogia o autor.
Os parágrafos que se seguem passeiam pela linha do tempo da carreira musical de Kendrick, que possui quase 20 anos, e pontuam os visíveis impactos da parceria com o cineasta Dave Free em sua performance.
“A estética é minimalista. Foi-se, o homem do hype. Foi-se, o elevado D.J. Foi-se, uma comitiva servindo de pano de fundo. Foi-se o hábito do rapper de andar de um lado para o outro, puxando as pessoas da platéia para o palco. Kendrick passa a maior parte do tempo no palco solo, cuidando de pausas que atraem cânticos da multidão, pontuando suas letras – fazendo um diddy-bopping em um ponto, agachando-se até o nível do joelho em outro – com dança e gestos dramáticos“, observa Mitchell.
“Kendrick, baseado na narrativa, e Dave, pensando em imagem e ferramentas, tem sido uma parceria criativa que remonta a décadas, quando Dave era um adolescente obcecado por todas as novas tecnologias e Kendrick foi a primeira pessoa que conheceu ‘que não se importava com as [palavrão] com o qual todas as crianças se importavam’“, acrescenta o autor.
Foto: Leon Neal / Getty Images
Leia mais:
- Grammy está “inclinado” a coroar álbuns de Beyoncé ou Kendrick Lamar, diz site
- Kendrick Lamar alcança 1 bilhão de streams no Spotify com álbum
- Curtas de Taylor Swift e Kendrick Lamar devem ser indicados ao Oscar 2023, prevê Variety
Por fim, Mitchell S. Jackson conclui o artigo com um comentário pessoal, pontuando a força dos versos presentes no último álbum de Kendrick Lamar, “Mr. Morale & the Big Steppers“, considerado o mais pessoal do artista até o momento; além de ter sido muito elogiado pela crítica especializada.
“Desde o momento em que peguei uma caneta e comecei a fazer freestyle. Este era o momento que eu estava tentando chegar sem nem saber na época“, afirma o rapper.
