Nesta quinta-feira (06), Jão compartilhou um pouco da sua trajetória no Rio2C. Ao lado de seus sócios e empresários, Renan Augusto e Pedro Tófani, o cantor desmistificou o caminho até o sucesso. Além disso, ele revelou os bastidores sobre decisões importantes, além dos desafios que enfrentou até agora.
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Durante o painel, Jão pontuou que uma das dificuldades do início de sua carreira foi o fato de todos serem inexperientes. “Nenhum de nós estava na indústria da música ou sabiam como as coisas aconteciam. Cada um veio de um lugar e de uma realidade diferente“, comentou.
Mesmo assim, o artista, ao lado dos sócios, conseguiram determinar alguns pontos importantes. Um deles era a prioridade nas apresentações ao vivo. “A gente teve que montar o nosso próprio caminho na construção da carreira do Jão e focar nos shows sempre foi uma decisão muito clara desde o início”, relembrou Pedro Tófani.
“Foi uma decisão artística e era um espaço que a gente encontrou e percebeu que o artista no Brasil ficava muito dentro do conceito de uma festa, onde as pessoas só iam pra beber […] e não de ir ver um espetáculo mesmo”, adicionou.
Jão, então, disse que esse era um desejo dele que foi “compartilhado” com sua equipe. “Eu queria ser cantor para cantar, estar no palco. Era o que eu mais amava. E desde o meu começo, em São Paulo, eu estava compondo, produzindo, mas procurava bares e karaokês para cantar e ser visto. Então, era uma paixão minha que virou uma paixão nossa”, disse Jão.
Em outro momento, o cantor ponderou sobre sua relação com o público e disse que sente necessidade de se manter focado em seu trabalho. “Eu sou muito leal às coisas que eu acredito e eu acho que se tem alguém disposto, é o motivo para que as pessoas se interesse em por você e pelo o que você tem a dizer. E quando eu percebi… eu acho muito injusto se não tivesse ali para entregar o que ela estava procurando“, contou.
“Quando eu escorregava com o que eu não era, eu pensava: ‘estou longe da minha essência’. Então, eu acho que investir na sua peculiaridade, na sua individualidade, o que é muito difícil no começo porque a gente quer se igualar […] esse é o grande segredo. A gente nunca deixou de respeitar o que a gente quer aqui”, completou.