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‘Música – Substantivo Feminino’: série aborda os desafios das mulheres na indústria musical

Oi Futuro e British Council lançam a série original que  fala sobre o impacto do programa ‘Arte Sônica Amplificada’ (ASA)
Foto: Divulgação

O Oi Futuro e o British Council lançam  este mês  a série original ‘Música – Substantivo Feminino’, que conta histórias do impacto do programa ASA – Arte Sônica Amplificada, criado pelas empresas para fortalecer a participação feminina do setor da música no país

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O programa, que concluiu recentemente sua terceira edição, tem como objetivo impulsionar a equidade de gênero na indústria musical brasileira por meio da capacitação e do desenvolvimento de carreira de mulheres que atuam em toda a cadeia produtiva do som.

O ASA já capacitou diretamente 500 mulheres de todas as regiões do Brasil, engajou mais de 20 mil pessoas, com painéis, oficinas e shows, e ofereceu às participantes mais de 680 horas de atividades práticas em estúdio, para ensaios, gravações e mixagem no LabSonica, laboratório do Oi Futuro voltado para experimentação no campo do som, no Rio de Janeiro.

Foto: Divulgação

A iniciativa é desenvolvida em parceria com as organizações britânicas Lighthouse e Shesaid.so e a brasileira WME.

Segundo dados da União Brasileira de Compositores (UBC), de 2022, as mulheres representam apenas 16% do quadro de associados e respondem por apenas 9% dos rendimentos relativos a direitos autorais.

Já de acordo com o DataSim, pesquisa de 2019 que teve como objetivo mapear o perfil profissional das mulheres no mercado de música brasileiro, 47,7% das respondentes têm até três ofícios para compor a renda mensal, sendo pelo menos um dele relacionado à música, mesmo sendo 38,3% delas portadoras de diploma de curso superior.

“Em uma área proeminentemente masculina, que costuma alocar as mulheres em papéis secundários, o ASA vem promovendo, sobretudo, a construção de uma comunidade profissional e de uma rede de confiança, fundamentais para a transformação desse mercado. Assim, o programa materializa o propósito do instituto Oi Futuro de fortalecer a economia criativa no país, apostando na diversidade e na equidade de gênero como motores para a inovação e o desenvolvimento”, afirma Luciana Adão, Coordenadora de Patrocínios Culturais do Oi Futuro.

Luciana Adão, Coordenadora de Patrocínios Culturais do Oi Futuro. Foto: Reprodução/LinkedIn

Música: Substantivo Feminino

A série reúne cinco histórias de mulheres formadas pelo ASA, de cinco regiões do país, para debater cinco temas relativos à cadeia produtiva da música: o mercado de trabalho para as mulheres, inovação na música, colaboração em rede, relação com o público e uso das novas tecnologias no ecossistema da música. A cantora paraense Aíla é a apresentadora.

A cada episódio, Aíla conversa com uma representante de cada região sobre suas experiências no mercado, os desafios e dificuldades enfrentadas para ampliar a representatividade feminina no setor. São elas: Alana Leguth, sócia da Kondzilla e idealizadora do Hervolution;  Michelly Mury, curadora artística da Natura Musical; Melina Hickson, Diretora do Porto Musical e Fina produção; Claúdia Assef, jornalista, DJ e idealizadora do WME; e Emily Kyriakides, Diretora executiva da Lighthouse.

Foto: Divulgação

Resultados do ASA

Com mais de mil mulheres inscritas em seu terceiro ano, o programa ASA oferece uma jornada de capacitação que inclui: Desenvolvimento de habilidades técnicas, criativas e pessoais: gerenciamento, desenvolvimento e promoção de carreiras e negócios na indústria do som, engajamento de base de fãs e comunidades, tendências do mercado, entre outros temas; Oportunidades de exibição e ativação: as participantes poderão mostrar seu trabalho em festivais, conferências e canais de mídia parceiros do programa ASA;  Construção de comunidade criativa: networking e formação de redes internacionais de profissionais femininas para o desenvolvimento de projetos colaborativos.

Como resultado monitorado entre as participantes, o programa obteve um aumento de 50% na inserção no mercado musical, redução de 50% da taxa de desemprego dentro do grupo, 35% de aumento no número de projetos culturais realizados pelas participantes, 160% de aumento nas parcerias e conexões com outras profissionais da área.

Foto: Divulgação

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