Esqueça as rodinhas de fãs nas sessões de “Taylor Swift: The Eras Tour” ou “Renaissance: A Film by Beyoncé” nos cinemas em 2023. As sessões de “Bob Marley: One Love” no Brasil estão dando mais pano para manga. O jornal O Globo noticiou que uma mulher foi presa em flagrante, acusada de racismo, enquanto passava o filme de Bob Marley em um cinema de Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
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De acordo com o veículo, ela foi denunciada por um outro espectador, que estava na poltrona ao lado, em uma sala do Balneário Shopping. O espectador em questão ouviu comentários racistas por parte da mulher assim que se sentou.
“Ela me olhou diferente. Daqui a pouco ela falou: ‘olha só! Nossa, que engraçado, né. Antes não tinha preto no cinema, hoje tem tantos pretos’. Eu perguntei: ‘é sério isso que você tá falando?’. Minha amiga se levantou e também questionou a mesma coisa. E ela disse: ‘antigamente não tinha preto no cinema, hoje tem’. E eu falei: ‘então, você está me dizendo que no cinema não podem pessoas negras? É isso?’. No fim, ela disse: ‘entenda como você quiser'”, narra a vítima do crime.
Outros casos atípicos aconteceram em sessões de “Bob Marley: One Love”
Além do crime de racismo, as sessões de “Bob Marley: One Love” também vem sendo marcadas por outros acontecimento atípicos. Um grupo de jovens foi preso no início da semana, em Recife, por fumar maconha dentro do cinema, durante uma exibição da cinebiografia do ícone jamaicano.
Em contrapartida, várias redes de cinema marcaram as sessões do filme propositalmente para 16:20 – o famoso “4:20”, horário usado como um código para falar de maconha. Bob Marley foi um dos maiores ativistas em prol da descriminalização e legalização da erva.