A menina Raquel Antunes, de 11 anos, que foi prensada entre um poste e um carro alegórico nos desfiles das escolas de samba do Carnaval do Rio de Janeiro, não resistiu e faleceu nesta sexta-feira (22). Ela estava em estado gravíssimo e respirava com ajuda de aparelhos.
(Foto: Gustavo Wanderley/g1)
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Segundo o G1, a menina teria subido no carro alegórico da escola Em Cima da Hora, da Série Ouro, enquanto ele era removido da avenida. Por conta disso, as pernas de Raquel teriam ficado presas em um poste quando o veículo passava por um trecho estreito da via.
Após ser internada no Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio, a criança passou por 6 horas de cirurgia. Ela teve lesões graves nas pernas e por isso uma delas teve que ser amputada. A jovem ainda teve uma parada cardiorrespiratória. Após o procedimento, passou a respirar com auxílio de aparelhos.
Marcela Portelinha, mãe de Raquel, recebeu a notícia da morte através da tia da menina, segundo o portal G1.
Vale lembrar que Marcelinha ficou bem abalada com todo o acontecido. A mãe da criança, que chegou a desmaiar no hospital, disse que, desde que o acidente ocorreu, não recebeu suporte da Liga ou da Em Cima da Hora. A mulher também afirmou que irá até a Apoteose cobrar as autoridades.
A Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Lierj), por sua vez, disse, em nota, que se solidariza com a família e que está esperando os fatos serem apurados. Confira o comunicado na íntegra:
“A LigaRJ lamenta o acidente ocorrido nesta quarta-feira, na saída da alegoria da Em Cima da Hora, na Rua Frei Caneca, com a jovem Raquel Antunes, e se solidariza com os familiares.Vale ressaltar que o acidente aconteceu do lado de fora do Sambódromo. A jovem foi prontamente socorrida e levada ao Hospital Souza Aguiar, onde foi submetida a cirurgias. As equipes das LigaRJ, da Liesa e da Em Cima da Hora seguem acompanhando o caso e colaborando com as autoridades.”
É importante ressaltar que após o acidente, a Justiça determinou que as escolas de samba devem fazer a escolta dos carros alegóricos até os barracões.
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