Na manhã desta quinta-feira (02), morreu a jornalista e apresentadora Glória Maria, aos 73 anos. Ela tratava um câncer e estava internada desde o início do ano no Rio de Janeiro. Ícone do jornalismo brasileiro, entrou na TV Globo em 1971 e foi a primeira repórter a entrar ao vivo e a cores no “Jornal Nacional”. Glória ficou conhecida por apresentar o “Fantástico” e, depois, o “Globo Repórter”. Ela deixa duas filhas, Maria, de 15 anos e Laura, de 14 anos.
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“É com muita tristeza que anunciamos a morte de nossa colega, a jornalista Glória Maria”, lamentou a TV Globo, em nota. Em 2019, Glória Maria recebeu o diagnóstico de câncer de pulmão e iniciou o tratamento com imunoterapia. Desde então, ela sofreu metástase no cérebro, tratada em cirurgia com êxito.
“Em meados do ano passado, Glória Maria começou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias, e Glória morreu esta manhã, no Hospital Copa Star, na Zona Sul do Rio”, finalizou o texto.
Glória foi pioneira diversas vezes no jornalismo brasileiro. Além de ser a primeira a entrar ao vivo no “Jornal Nacional”, ela inaugurou, também, a era de alta definição da TV do país. De 1998 a 2007, ela apresentou o “Fantástico” e, em 2010, passou a fazer parte da equipe do “Globo Repórter”, onde permaneceu até o final da sua carreira.
A jornalista visitou mais de 100 países por todo o mundo. Com reportagens e entrevistas, ela protagonizou momentos históricos do jornalismo brasileiro. Guerreira, talentosa, carregada de representatividade e força, ela é um ícone e um símbolo do telejornalismo e, definitivamente, deixou o seu legado na história.
Filha de alfaiate e de dona de casa, Glória Maria estudou em escolas públicas e sempre se destacou. No colégio, ela aprendeu a falar inglês, francês e latim. Fez faculdade de Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e iniciou sua vida profissional na ocupação de telefonista. Foi em 1970 que ela entrou na TV Globo do Rio, como radioescuta. Um ano depois, ela começou como repórter. Na emissora, Glória trabalhou também no “Jornal Hoje”, no “RJTV” e no “Bom Dia Rio”.
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Além da brilhante carreira, Maria e Laura, as adolescentes filhas de Glória, tinham papel importantíssimo na vida da repórter. As duas foram adotadas em 2009, na Bahia. Ela, que morava no Rio de Janeiro, mudou de estado para não sair do lado das meninas enquanto a documentação da adoção era analisada – o processo durou 11 meses.
“Eu nunca quis ser mãe. O trabalho me preenchia, minha vida era perfeita. Elas surgiram por acaso. Eu nunca tinha pensado em ter filhos até que vi as duas pela primeira vez e tive certeza que elas eram minhas filhas. Isso é uma coisa que não sei explicar”, declarou ela, em entrevista ao “Encontro”.
O POPline está em luto por Glória Maria e deseja toda força e conforto para os familiares e amigos dela neste momento.